DECA VICE E RÔMULO SENADOR

Por - em 10 anos atrás 808

 

DECA VICE E RÔMULO SENADOR

 

Exatamente na última quarta-feira (22) ouvi de fonte gabaritada do Palácio da Redenção que o 1° suplente de senador e empresário José Gonzaga Sobrinho(Deca) poderia vir a ser companheiro do candidato à reeleição Ricardo Coutinho (PSB), na condição de seu vice.

A argumentação da fonte segue várias lógicas: a primeira é a de que o atual vice-governador, Rômulo Gouveia (PSD), já definiu sua condição de pré-candidato ao Senado Federal, e inclusive já comunicou o fato ao Chefe do Executivo que, em recente entrevista, disse que quer Rômulo na chapa. Ora, se Ricardo quer Rômulo na chapa e este já definiu e comunicou que será candidato ao Senado, só resta a vice nos cargos titulares; a segunda lógica é a de que sendo Ricardo de João Pessoa e Rômulo de Campina, se precisa de um nome do sertão para balancear a chapa; a terceira é a de que Deca (PSDB) é nome de trânsito fácil na classe política, empresarial e na sociedade paraibana como um todo; a quarta é que sendo Deca o vice, agrada seu amigo Cássio Cunha Lima (PSDB); a quinta é a de que além de agradar Cássio, deixa mais próximo do tapete azul do Congresso Nacional o seu 2° suplente e tio Ivandro Cunha Lima que, nas hipóteses de eleição de Aécio Neves ou Eduardo Campos para a Presidência da República, assumiria a titularidade do mandato, vez que Cássio seria ungido, com as bênçãos do reeleito Ricardo e dos eleitos Deca e Rômulo, Ministro de Estado; a sexta é a de que tal composição ainda comporta o DEM de Efraim Morais para uma das suplências do Senado, ficando a outra suplência para mais uma composição partidária da chapa.

Isso, aliás, projeta para 2018, reeleito Ricardo nesse esquema, o seguinte cenário: 1) RC desincompatibiliza-se do governo para disputar o senado; 2) Deca assume como Governador do Estado; 3) Cássio candidata-se ao Governo da Paraíba.

Enfim, não se pode negar, é uma engenharia que a todos contempla, se não houver apressamento de quem tem tempo, respeitando o tempo dos outros.

Artigo escrito por Fernando Caldeira

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