Damares defendeu prisão de prefeitos e governadores por violação dos direitos humanos

Por - em 4 anos atrás 345

A ministra Damares Alves denunciou, em reunião ministerial no dia 22, eventuais práticas de violências que estariam acontecendo contra idosos, mulheres e padres, durante a pandemia da Covid-19, e propôs a prisão de prefeitos e governadores. Ele afirmou que o país enfrenta, atualmente, a maior violação de direitos humanos.

“A maior violação de direitos humanos da história do Brasil nos últimos trinta anos está acontecendo neste momento, mas nós estamos tomando providências”. “Nosso ministério vai começar a pegar pesado com governadores e prefeitos. Nunca vimos o que está acontecendo hoje.”

Nem o Supremo Tribunal Federal (STF) escapou das críticas. Damares disse que era ‘palhaçada’ a Corte trazer o aborto de novo para a pauta. “As mulheres que são vítima do zika vírus vão abortar e agora vem do coronavírus? Será que vão querer liberar que todos que tiveram coronavírus poderão abortar no Brasil? Vão liberar geral?”, questionou.

A ministra chegou a comentar para o ministro Nelson Teich [que não está mais no cargo] que sua pasta estava lotada de “feminista que tem uma pauta única que é a liberação de aborto”. “Quero te lembrar, ministro, que tá chegando agora, este governo é um governo pró-vida, um governo pró-família. Então, por favor. E aí quando a gente fala de valores, ministro, eu quero dizer que nós estávamos sim no caminho certo.”

A informação sobre a prisão dos governadores e prefeitos já era conhecida desde que o vídeo foi exibido para a defesa de Moro, a procuradoria da República e a Advocacia Geral da União na terça-feira, dia 12. A gravação da reunião ministerial do dia 22 é peça-chave no inquérito sobre suposta interferência do presidente Jair Bolsonaro na Polícia Federal.

Redação