‘Manifestações foram nitidamente oportunistas’, diz Marcos Rogério sobre atos contra Bolsonaro

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O senador Marcos Rogério (DEM-RO) avaliou, nesta segunda-feira, 13, que os protestos contra o governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) realizados no domingo, 12, foram “oportunistas”. Em entrevista ao Jornal da Manhã, o parlamentar afirmou que pré-candidatos se aproveitaram do movimento pró-impeachment do atual chefe do Executivo.

“As manifestações foram nitidamente oportunistas. Depois do anúncio do grande evento do 7 de setembro, liderança políticas, centrais sindicais, partidos políticos e alguns pré-candidatos de direita, centro-direto, centro-esquerda e esquerda se uniram nesse movimento. Como era de se esperar, o evento foi inexpressivo. O que nós percebemos é que a população brasileira não tem ânimo para um processo de impeachment”, avaliou o senador, que acrescenta que a união de movimentos como MBL e partidos como o PSOL foi “irracional”.

“Você juntar lideranças de um movimento como é o MBL e lideranças do PSOL, no mesmo ambiente, para defender uma pauta como essa, por mais que haja entre esses participantes um ponto comum, chega a ser irracional”, opinou Marcos Rogério. “Nós tivemos ali cerca de cinco a seis pré-candidatos à Presidência da República, o que torna o fracasso do evento ainda mais eloquente, porque você teve ali a chancela de muitos pré-candidatos. Mostra a inexpressividade dessa mobilização frente aos protagonistas do chamamento.”, pontuou.

Sobre o 7 de setembro, o senador avaliou que a postura do presidente Jair Bolsonaro na carta em que afirmou nunca ter tido a intenção de agredir os poderes foi de “humildade” e demonstrou a “grandeza” do chefe do Executivo. “A atitude do presidente Bolsonaro talvez tenha sido uma das mais difícil de ser tomada, porque foi um gesto de humilde.

Eu posso dizer que seria muito mais fácil, a considerar a natureza da decisão, tomar medidas radicais e, sobretudo, pautadas no apoio popular que ele vinha recebendo e ainda recebe para medidas mais maduras”, disse. “Mas a gente não pode afirmar categoricamente até que proporção chegaria essa medida e quais consequências teríamos com uma atitude dessa, atingindo milhões de pessoas, inclusive os mais vulneráveis, além de levar a crise institucional a um patamar sem retorno.

Áreas como a economia provavelmente seriam profundamente afetadas. Como já haviam sido afetadas apenas com aquele movimento do 7 de setembro”, acrescentou.  “O presidente fez esse gesto de grandeza em nome do país, porém engana-se quem pensa que ele tenha voltado atrás nas convicções que tem com os excessos que estão acontecendo com o STF.”

Com Jovem Pan

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