Enem 2023: questão anulada, locais sem energia e 32% de abstenção marcam o segundo dia
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O ministério da Educação promoveu uma coletiva de imprensa neste domingo, 12, após a finalização do segundo dia de aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2023. Cerca de 3,9 milhões de inscrições foram confirmadas por todo o país para realizar, entretanto, cerca de 32% de pessoas não compareceram ao exame. Para o ministro Camilo Santana, o número de abstenção é muito elevado e, portanto, o governo pretende encontrar mecanismos para estimular a participação de mais jovens. “Alguns estados tiveram 90% de inscritos enquanto outros tiveram 40%. Vamos fazer uma grande avaliação final desse Enem e já serão tomadas algumas medidas para que possamos ampliar o número de participantes e tentar diminuir o número de abstenção”, declarou o ministro afirmando que a ausência de participantes na prova vem com histórico.
Durante a coletiva, Santana também afirmou que já estão sendo investigadas imagens das provas liberadas por volta de 17h do dia de hoje, bem como as imagens divulgadas no último domingo. “Já foram identificadas oito pessoas responsáveis pela divulgação [das imagens], de diferentes partes do Brasil”, disse. A prova deste domingo também teve uma questão sobre H1N1 anulada. “Essa questão já foi aplicada em 2010 para pessoas privadas de liberdade. Essa questão estará anulada sem prejuízo a todos que fizeram o Enem”, afirmou o ministro. Em relação aos locais de aplicação do Enem que sofreram com ausência de energia elétrica, o ministro disse que isso “não prejudicou os participantes”, mas que pessoas que considerarem ter sido prejudicadas podem solicitar a retomada da prova entre os dias 13 e 17 de novembro. A reaplicação do Enem 2023 será realizada nos dias 12 e 13 de dezembro deste ano.
Redação com fotos: Celso Luix/ESTADÃO