Lira admite debandada de partidos da base aliada do Governo Temer
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O senador Raimundo Lira, líder do PMDB no Senado Federal, admitiu nesta quinta-feira (7) a possibilidade de uma debandada dos partidos da base aliada do presidente Michel Temer. “Ainda não houve, mas é possível que haja, vamos aguardar os acontecimentos”, disse Lira.
Questionado sobre as declarações do senador Cássio Cunha Lima de que o governo Temer teria chegado ao fim, conforme publicação da coluna Painel da Folha de S.Paulo, o senador peemedebista evitou tecer maiores comentários, se limitando a declarar: “vamos aguardar os acontecimentos. A política do Brasil sempre foi dinâmica e agora ainda mais”.
Em conversa com investidores ontem, Cássio disse que, se depender do processo na Câmara, “dentro de 15 dias o país terá um novo presidente”. Para o tucano, a “instabilidade aumentou” com a prisão de Geddel Vieira Lima, o avanço da delação de Eduardo Cunha e a escolha de Sergio Zveiter (PMDB-RJ) como relator da denúncia na CCJ.
Sobre as eleições do próximo ano, Lira manifestou seu desejo de disputar uma vaga no Senado e destacou a aliança firmada com o governador Ricardo Coutinho. “Minha preferência é que o PMDB faça aliança com o governador. É por isso que vou lutar”, afirmou.
Redação