Manoel Júnior diz que processo de impeachment é técnico e rechaça alcunha de ‘golpe’
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O deputado federal Manoel Júnior (PMDB) afirmou nesta terça-feira (19) que o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) é estritamente técnico,não levando em conta questões políticas e partidárias.
“A Câmara já havia rejeitado outros 27 pedidos de impeachment por erros técnicos e o que foi aceito tinha bons argumentos”, avaliou.
Na entrevista concedida ao programa Rádio Verdade, Manoel contestou a pecha de que o impedimento seria um golpe de estado porque a presidente não teria cometido crimes que motivassem o processo.
“Essa fala continuada e repetitiva é balela, um discurso carcomido e repetitivo. Estamos convencidos que ela cometeu vários crimes”, garantiu.
De acordo com Manoel Júnior, a presidente descumpriu a lei de responsabilidade fiscal, cometeu as pedaladas fiscais ao assinar decretos sem a verba prevista e também de comprar a refinaria de Pasadena por um valor muito maior do que realmente custava.
“Tudo isso está previsto na Constituição. Tínhamos vários juristas entre os deputados e eles não deixariam algo que não foi crime passar”, contou.
Yves Feitosa