Milhares de funcionários dos Correios da Paraíba ‘cruzam os braços’ nesta terça (18)

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Carteiros, funcionários de serviços burocrático, jurídico, do setor de serviços gerais, área administrativa, entre outros, dos Correios na Paraíba devem “cruzar os braços” a partir de terça-feira (18), seguindo o Movimento Nacional da categoria. Eles querem, entre outras reivindicações, a manutenção do dissídio coletivo que foi acordado na última greve ocorrida em setembro de 2019.

O Sindicato dos Trabalhadores dos Correios do Estado da Paraíba (Sintect) lamentou que tenha havido uma quebra de acordo por parte da empresa, causando sérios prejuízos e dificuldades aos colaboradores da instituição federal. Na noite desta segunda-feira, representantes do Sindicato e alguns líderes do Movimento aqui na Paraíba se reuniram para tratar desse e de outros temas, que estão na pauta nacional de reivindicações.

O secretário geral Tony Sérgio, do Sintect na Paraíba, fez um alerta de que se o Governo Federal não voltar atrás sobre, pelo menos, alguns direitos essenciais da categoria e greve será deflagrada por tempo indeterminado. “Não estamos reivindicando nada a mais do que já temos direito e do que foi decidido junto ao Tribunal Superior do Trabalho. Caso não volte atrás e mantenha a retirada dos direitos, a greve vai sair”, afirmou

Tony destacou alguns diretos retirados da categoria e lamentou também que a empresa tenha acabado com 70 das 79 cláusulas conquistadas. “Aumento na mensalidade do plano de saúde e do valor da coparticipação, redução da licença maternidade, redução do valor do vale alimentação… das 79 cláusulas conquistadas, a empresa está suspendendo 70 o que significa muitas perdas”, destacou.

Cerca de 1.300 funcionários dos Correios na Paraíba entraram em estado de Greve no início deste mês. “Os serviços estão mantidos, o estado de greve funciona como uma espécie de aviso à sociedade de que nós podemos entrar em greve”. No momento, os Correios trabalham normalmente e a empresa mantém os seus indicadores de qualidade acima de 90%, apesar da liberação de profissionais que estão enquadrados no grupo de risco para a covid-19″, comentou.

Redação