Pazuello diz que 230 milhões de doses serão entregues até 31 de julho

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O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, afirmou nesta quarta-feira (17) que 230,7 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19 serão entregues até 31 de julho.

Pazuello deu a declaração ao participar de uma reunião virtual com governadores, organizada pelo governador do Piauí, Wellington Dias (PT), coordenador do tema “Vacinas” no Fórum Nacional de Governadores.

Segundo o ministério, o cronograma leva em consideração a negociação de vacinas Sputnik V, desenvolvida pelo instituto russo Gamaleya, e a indiana Covaxin. As duas vacinas ainda não foram aprovadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

No encontro, de acordo com a assessoria do Ministério da Saúde, Pazuello apresentou cronograma de entrega; quantidade de doses; e contratos para aquisição de mais imunizantes.

Segundo a pasta, as próximas entregas vão acontecer ainda em fevereiro:

2 milhões de doses da vacina Oxford/AstraZeneca, importadas da Índia;

9,3 milhões de doses da Sinovac/Butantan, produzidas no Brasil.

Em março, conforme o ministério, são aguardadas 18 milhões de doses do Instituto Butantan e outras 16,9 milhões de doses da vacina Oxford/AstraZeneca.

O Ministério da Saúde informou que existe a expectativa de que contratos de aquisição dessas vacinas aconteça ainda nesta semana.

Campanhas interrompidas

Nesta semana, duas capitais brasileiras, Rio de Janeiro (RJ) e Salvador (BA), interromperam suas campanhas de vacinação por falta de imunizantes.

Outros tópicos

Na reunião virtual, além da compra e entrega de vacinas, os governadores abordaram outros temas relacionados ao enfrentamento da crise provocada pelo novo coronavírus:

Auxílio do governo federal na compra de remédios e equipamentos;

Ampliação de leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs).

Na audiência, Pazuello disse aos governadores que tem competência e qualificação para conduzir o Ministério da Saúde e pediu união no enfrentamento à pandemia. O ministro também falou sobre atendimento precoce e autonomia de médicos para prescrever medicamentos para os pacientes.

Redação com G1