Chegam a 109 os casos de microcefalia na PB; outros 389 são investigados

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microOs casos confirmados de microcefalia na Paraíba saíram de 105 para 109, em uma semana, conforme boletim epidemiológico do Ministério da Saúde divulgado nesta quarta-feira (20). Até 16 de abril, 862 casos, sendo 109 confirmados, 364 descartados e 389 em investigação.

No Brasil, são 1.168 casos confirmados e 2.241 descartados para microcefalia e outras alterações do sistema nervoso, sugestivas de infecção congênita. Ao todo, no país, foram notificados 7.150 casos suspeitos desde o início das investigações, em outubro de 2015, sendo que 3.741 permanecem em investigação. Os dados do informe são enviados semanalmente pelas secretarias estaduais de saúde.

Até o dia 16 de abril, foram registrados no Brasil 240 óbitos suspeitos de microcefalia e/ou alteração do sistema nervoso central após o parto ou durante a gestação (abortamento ou natimorto). Destes, 51 foram confirmados para microcefalia e/ou alteração do sistema nervoso central. Outros 165 continuam em investigação e 30 foram descartados.

A região Nordeste concentra 77,2% dos casos notificados, com 5.520 registros até o momento. O estado de Pernambuco continua sendo a unidade da federação com maior número em investigação (760), seguido da Bahia (647), Paraíba (389), Rio Grande do Norte (297), Rio de Janeiro (294), e Ceará (254).

O Ministério da Saúde esclarece que está investigando todos os casos de microcefalia e outras alterações do sistema nervoso central, informados pelos Estados, e a possível relação com o vírus Zika e outras infecções congênitas. A microcefalia pode ter como causa diversos agentes infecciosos além do Zika, como Sífilis, Toxoplasmose, Outros Agentes Infecciosos, Rubéola, Citomegalovírus e Herpes Viral.

O Ministério da Saúde orienta às gestantes que adotem medidas para reduzir a presença do mosquito Aedes aegypti, com a eliminação de criadouros, e proteção contra a exposição de mosquitos, mantendo portas e janelas fechadas ou teladas, uso de calça e camisa de manga comprida, além de repelentes permitidos para gestantes.

Correio