Febre amarela no RN acende alerta na PB e Saúde orienta o que fazer se houver suspeita
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Pessoas que estejam na Paraíba vindas de áreas que tenham risco de infecção por febre amarela e sintam sintomas da doença devem procurar atendimento médico. O alerta foi dado nesta quinta-feira (16) pela Agência Estadual de Vigilância Sanitária da Paraíba (Agevisa-PB) após registro da doença no Rio Grande do Norte.
“As pessoas que viajarem para áreas de risco de febre amarela e, ao retornarem, sentirem alguns sintomas que levem à suspeita de que estão com a doença devem procurar imediatamente os serviços públicos de saúde para que sejam tomadas providências urgentes no sentido de diagnosticar se há ou não a presença do vírus em seus organismos”, disse a diretora-geral da Agência Estadual de Vigilância Sanitária (Agevisa/PB), Maria Eunice Kehrle dos Guimarães.
Na Paraíba não há circulação viral da febre amarela, mas, segundo a Secretaria de Saúde do Estado, é importante que os serviços de saúde públicos e privados estejam atentos a possíveis casos suspeitos, conforme definição do Ministério da Saúde.
Sintomas da doença
De acordo com a Saúde do Estado, a febre amarela é uma doença febril aguda, com duração máxima de doze dias, com letalidade (chance de óbito por conta da doença) que varia entre 5% e 10% em casos menos grave, mas chega aos 50% em casos graves, que apresentam icterícia e hemorragias.
Os sintomas da doença aparecem em forma de febre de início súbito acompanhada de calafrios, dor de cabeça, lombalgia, mialgias generalizadas, prostração, náuseas e vômitos.
Com isso, a Saúde alerta que pessoas que apresentem um quadro febril agudo, de até sete dias, de início súbito, acompanhado de icterícia e/ou manifestações hemorrágicas, que residam ou tenham estado em áreas de risco para febre amarela ou em locais com ocorrência de epizootias (enfermidade contagiosa) em primatas não humanos (macacos).
O vírus da febre amarela não é transmitido de pessoa para pessoa, mas pela picada dos mosquitos transmissores infectados: o Aedes aegypti, no ciclo urbano, e os mosquitos dos gêneros Haemagogus e Sabethes, no ciclo silvestre.
Estados com casos da doença
Segundo dados do Ministério da Saúde, o Estado com maior incidência de casos de febre amarela é Minas Gerais, com 216 casos da doença, dentre os quais76 óbitos, confirmados até às 13h desta quinta-feira.
Além de Minas, o Espírito Santo registra 33 casos confirmados, nove dos quais resultando na morte dos pacientes, e em terceiro está São Paulo, com quatro casos confirmados, dentre os quais três óbitos.
Também aparecem com casos ainda em investigação os estados da Bahia (15); Tocantins (6); e Rio Grande do Norte (1).
Redação