Índice de Mortalidade infantil na Paraíba cai de maior para menor do Nordeste em 15 anos
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A taxa de mortalidade infantil da Paraíba deixou de ser a maior do Nordeste e passou a ser menor da região, em um período de 15 anos. Em 2000, a taxa era de 39,2 a cada mil nascidos vivos. Porém, fechou 2015 com uma taxa de 11,7, a menor da região e mais baixa, inclusive, que a média brasileira, de 12,4. A taxa de mortalidade identifica a proporção de mortes de menores de um ano, dentre cada mil nascidos vivos.
Os dados são do relatório “Cenário da Infância e Adolescência no Brasil”, feito pela Fundação Abrinq com base em pesquisas de órgãos governamentais. Segundo o estudo, que mostra números a partir do ano 2000, a taxa de mortalidade infantil no estado atingiu o menor valor histórico e, pela primeira vez, está abaixo da média nacional.
No Nordeste, Maranhão e Bahia apresentam a maior taxa de mortalidade infantil, de 15,2. Logo depois, aparece Sergipe, com 15,1. A lista continua com Alagoas e Piauí empatados com uma taxa de 14,8. Em seguida, vêm Rio Grande do Norte (13,9), Pernambuco (13), Ceará (12,1) e, por último, com a menor taxa, Paraíba (11,7).
Em relação a outras regiões brasileiras, a Paraíba ainda tem uma taxa de mortalidade infantil maior que todos os estados do Sul e da maioria do Sudeste, com exceção do Rio de Janeiro (12,6). Porém, está melhor que todos os estados do Norte e do Centro-Oeste, com exceção do Distrito Federal (10,6).
Segundo a administradora executiva da Fundação Abrinq, Heloisa Oliveira, o objetivo do estudo é ajudar as instituições públicas a criar políticas para combater o problema. “Nesta edição, além de retratar a situação das crianças no Brasil, também apresentamos a Pauta Prioritária da Infância e Adolescência no Congresso Nacional. O conteúdo revela as principais proposições legislativas em trâmite no Senado Federal e Câmara dos Deputados, com os respectivos posicionamentos da Fundação Abrinq”, explica.
Abrinq-Assessoria