OMS reconhece formalmente risco de transmissão do novo coronavírus pelo ar

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A Organização Mundial da Saúde (OMS) publicou nesta quinta-feira, 9, um informe científico em que passa a considerar o risco de transmissão do novo coronavírus pelo ar. A OMS admitiu essa possibilidade depois de receber pressões de cientistas.

A entidade entende que, nesse caso, máscaras passam a ser recomendadas para ambientes fechados. “Essas informações são importantes para entender a melhor forma de prevenir a infecção e limitar a propagação do vírus entre as pessoas”, afirma a entidade.

Confira a seguir alguns dos protocolos atualizados sobre as principais formas de contágio da covid-19:

Contato

As evidências sugerem que o vírus se espalha entre as pessoas através de contato direto, indireto (através de superfícies ou objetos contaminados) ou contato próximo com infectados. Mesas, maçanetas e corrimãos também são vetores de transmissão.

Secreções

Infectados podem transmitir o vírus por secreções de boca e nariz, liberadas quando alguém infectado tosse, espirra, fala ou canta. As gotículas infecciosas podem entrar por boca, nariz ou olhos. Para evitar o contato com essas gotículas, é importante manter-se a pelo menos 1 metro de distância das outras pessoas, lavar as mãos com freqüência e cobrir a boca com um lenço de papel ou cotovelo dobrado ao espirrar ou tossir.

Aerosol

Alguns procedimentos médicos podem produzir gotículas muito pequenas (chamadas núcleos de aerossolizadas ou aerossóis) que são capazes de permanecer suspensas no ar por longos períodos de tempo. Quando tais procedimentos médicos são realizados em pessoas infectadas em unidades de saúde, esses aerossóis podem conter o vírus . Esses aerossóis podem ser inalados por outras pessoas se eles não estiverem usando equipamento de proteção individual apropriado.

Transmissão de pessoa para pessoa

A OMS informa que a transmissão ocorre principalmente nas pessoas quando apresentam sintomas, e também pode ocorrer imediatamente antes do desenvolvimento dos sintomas, quando ficam próximas a outras pessoas por períodos prolongados. Embora alguém que nunca desenvolva sintomas também possa transmitir o vírus a outras pessoas, ainda não está claro até que ponto isso ocorre e são necessárias mais pesquisas nessa área.

Redação/com Jornal de Brasília