Sedentarismo aumenta o risco de demência tanto quanto genética
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Ter um estilo de vida sedentário pode aumentar seu risco de demência tanto quanto uma predisposição genética para a doença. Pior ainda, não praticar atividade física regularmente pode anular o efeito protetivo de um conjunto saudável de genes. A conclusão é de um estudo publicado recentemente no periódico científico Journal of Alzheimer’s Disease.
“Ser inativo pode anular completamente o efeito protetivo de um conjunto saudável de genes”, disse Jennifer Heisz, principal autora do estudo, ao site especializado Health News.
Embora o estudo não tenha comprovado uma relação de causa e consequência e os autores não saibam dizer de que forma o exercício pode reduzir o risco de demência, a principal atividade relatada pelos participantes fisicamente ativos no estudo foi caminhada, três vezes por semana.
“O que significa que você não tem que treinar como um atleta olímpico para obter os benefícios de saúde do cérebro de ser fisicamente ativo. Você não pode mudar seus genes, mas pode mudar seu estilo de vida”, afirmou Jennifer.
“Eu não consigo entender porque o medo da demência não é o suficiente para fazer todas as pessoas adotarem um programa regular de exercícios físicos. Eu digo a todos os meus pacientes que eu se eu puder dar-lhes apenas um conselho é que a única coisa que eles podem fazer para diminuir o risco ou a progressão da demência é se exercitarem.”, disse Sam Gandy, diretor do Centro para Saúde Cognitiva do Hospital Mount Sinai em Nova York, e que não esteve envolvido no estudo, ao Health News.
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