Sobe para 488 o número de casos suspeitos do novo coronavírus no Brasil

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O subsecretário de Vigilância em Saúde, Wanderson de Oliveira, anunciou que o Brasil registrou 488 casos suspeitos do novo coronavírus. Também disse que 240 casos foram descartados.

O secretário executivo do Ministério da Saúde, João Gabbardo, disse que novos países serão incluídos na lista de suspeitos de coronavírus, entre eles, os Estados Unidos.

Corrida aos hospitais

O secretário explicou que não há necessidade das pessoas que apresentam tosse ou febre leve corram para as unidades de saúde. Ele recomenda que se o cidadão apresenta alguns dos sintomas, pode ligar para o 136 para tirar dúvidas.

“Nós não precisamos impor as pessoas que procurem as unidades de saúde com sintomas leves. Vamos deixar para ir à unidade médica quem está com sintomas mais graves”.

Gabbardo também explicou que à medida que o vírus se espalha pelo mundo, será mudado o critério para dizer se o paciente é um caso suspeito de coronavírus. “Em breve será: tem sintomas e tem viagem internacional entra para lista de suspeito. Não será mais necessário fazer lista de países suspeitos.” E antecipou que chegará um momento em que será adotada a vigilância sentinela, que monitora a tendência de aumento da circulação do vírus na região.

Fake news sobre coronavírus

Gabbardo criticou as notícias falsas (fake news) que estão circulando nas redes sociais. Citou o vídeo que fala do impacto do álcool em gel no teste do bafômetro.

“Isso tecnicamente é impossível. Ninguém vai ser multado em uma barreira de trânsito porque passou álcool gel nas mãos. O uso das fake news é muito prejudicial para toda a população. O uso do álcool gel é fundamental.”

Até o momento, o Brasil confirmou dois casos do novo coronavírus. Os pacientes moram em São Paulo e contraíram a doença durante visita recente à Itália.

Ontem (1), o ministro de Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações, Marcos Pontes, anunciou que o país prevê o investimento de R$ 10 milhões em pesquisas voltadas para mapeamento e sequenciamento do Covid-19.

Agência Brasil