Veja opções de tratamento para rinite alérgica
Por - em 8 anos atrás 548
A rinite alérgica é uma doença comum, acredita-se que a sua prevalência média se encontra por volta de 25% na população mundial. Sem dúvida o tratamento com remédios para rinite alérgica é a melhor forma de controlar a doença.
Os medicamentos podem ser necessários em crises agudas de rinite alérgica ou na forma persistente (mais de 4 dias por semana com sintomas ou mais de 4 semanas seguidas com sintomas).
Quais os remédios para rinite alérgica mais usados?
Entre os remédios para rinite encontram-se os anti-histamínicos orais, que atuam nos sintomas de coceira, espirros e coriza, mas de forma modesta em relação à obstrução nasal. Podem ser divididos em clássicos ou de primeira geração, com o inconveniente de causar sedação. Há também os anti-histamínicos não clássicos ou de segunda geração, os preferidos para prescrição atualmente, pois não causam sonolência.
Quais os remédios para rinite alérgica mais usados?
Entre os remédios para rinite encontram-se os anti-histamínicos orais, que atuam nos sintomas de coceira, espirros e coriza, mas de forma modesta em relação à obstrução nasal. Podem ser divididos em clássicos ou de primeira geração, com o inconveniente de causar sedação. Há também os anti-histamínicos não clássicos ou de segunda geração, os preferidos para prescrição atualmente, pois não causam sonolência.
Em crises agudas de rinite pode-se utilizar soluções salinas tópicas, anti-histamínicos orais por um curto período (7 dias) ou anti-histamínicos orais associados a descongestionantes por um período de 7 dias. Há no mercado descongestionantes nasais tópicos que podem ser utilizados por um curto período, porém a longo prazo podem causar efeitos colaterais ou até rinite medicamentosa. Como são vendidos sem prescrição médica, é comum que pacientes utilizem de forma contínua, causando dependência. Por isso é sempre bom consultar um especialista alergologista para orientação.
No caso de remédios para rinite persistente, os corticosteroides intranasais constituem o tratamento preventivo mais efetivo para rinite alérgica, pois possuem efeitos anti-inflamatórios sendo efetivos não só nos sintomas de coceira, espirro e coriza, mas principalmente na obstrução nasal. Esse deve ser um tratamento mais longo, por um período de meses e que requer o acompanhamento do especialista. Quando o paciente utiliza o corticosteroide intranasal e os sintomas de coriza, coceira e espirros não estão controlados, pode-se associar um anti-histamínicos via oral.
Caso o paciente apresente sintomas e não conhecimento de medicações para rinite alérgica, o ideal sempre é procurar o especialista alergologista que tentará identificar quais alérgenos é sensível e poderá propor um tratamento.
A imunoterapia é um tratamento baseado na positividade de alérgenos através da detecção de IgE específica ou do resultado do teste cutâneo de leitura imediata. São administradas vacinas injetáveis (subcutânea) ou sublinguais por um período de 3 a 5 anos. Essa é a única forma de tratamento da rinite alérgica que pode modificar o curso da doença tentando eliminá-la.
Outros tratamentos para rinite alérgica
A melhor forma de combater a rinite alérgica é conhecer seus sintomas, procurar o especialista, aceitar e aderir ao tratamento. A rinite alérgica é definida como inflamação da mucosa nasal mediada pela produção de um anticorpo (IgE) após exposição à alérgenos como poeira, ácaros, fungos, epitélio de cão, gato, pólens, etc. Caracteriza-se por sintomas como espirros, coceira nasal, obstrução nasal (entupimento) e coriza.
Cada vez mais tem-se evidenciado sobre o elevado grau de interferência da rinite alérgica na vida dos portadores como por exemplo ausência no trabalho, faltas escolares, diminuição na produtividade do trabalho e escola, prejuízo de aprendizado, distúrbios de sono, fadiga crônica, apatia, ansiedade, diminuição da interação social e impacto sobre outras doenças como asma, rinosinusite, hipertrofia de adenóide. Por este motivo é fundamental iniciar o tratamento da rinite alérgica, quando presente objetivando melhorar a qualidade de vida do paciente.
Dependendo do alérgeno que o indivíduo for sensível haverá indicação de prevenir a exposição ao mesmo. Se a sensibilização ocorrer em relação a ácaros da poeira doméstica, haverá indicação de cobrir colchões e travesseiros com capas impermeáveis, substituir brinquedos de pelúcia por outros de plástico, manter sofás com tecidos de couro ou vinil, substituir carpetes por piso de madeira ou piso cerâmico, utilizar aspirador de pó com filtro especial HEPA, manter os ambientes ventilados e ensolarados, evitar varrer a casa utilizando pano úmido para a limpeza. Não há indicação da utilização de acaricidas nos ambientes pois não são suficientes, podem matar os ácaros, mas não eliminam suas proteínas e alérgenos. Podem não penetrar nas camadas mais profundas dos tecidos.
Quando a sensibilização acontece com gatos ou cães, a medida mais eficaz é a remoção do animal do ambiente domiciliar. Alérgenos de cães e gatos são carregados nas roupas, por isso mesmo tirando o animal do ambiente os alérgenos continuam nos ambientes por muito tempo.
Em indivíduos sensíveis aos fungos o ideal é a remoção de mofo visível e contenção de umidade. Manter a limpeza de ar condicionado é importante pois pode haver crescimento de fungos no interior dos aparelhos.
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