Paraíba volta a elevar emprego e tem menor taxa de trabalhadores desocupados do NE
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Com elevação de nível de ocupados, a taxa de desemprego na Paraíba seguiu em queda no último trimestre de 2017, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), por meio da pesquisa Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios). A pesquisa mostra que a taxa de desocupados no 4º trimestre do ano passado caiu de 10,8% para 10,1% da população de 14 anos ou mais de idade, queda de 0,7 ponto percentual no trimestre de outubro/novembro e dezembro. A Paraíba manteve o menor índice de desemprego entre os Estados do Nordeste ao longo de todo o ano, com taxa também bem inferior a do país (11,8%) e do Nordeste (13,8%).
Em números absolutos, a desocupação caiu de 186 mil para 174 mil, o que representou uma queda de 6,6% no número de trabalhadores desocupados no trimestre em out/nov/dez sobre o anterior. De acordo com a PNAD Contínua, o nível de ocupação de trabalhadores paraibanos subiu 0,9%, passando de 1,539 milhão para 1,553 milhão de pessoas acima de 14 anos no Estado. Já a força de trabalho da Paraíba é de 1,726 milhão de pessoas.
Os três setores que mais elevaram a taxa de ocupação da Paraíba no último trimestre do ano passado foram os setores da construção (10,8%), passando de 115 mil para 127 mil pessoas ocupadas; informação, comunicação, atividades financeiras e imobiliárias (6%), passando de 118 para 125 mil; e o de agricultura (5,4%) de 186 mil para 196 mil.
Ranking do Nordeste – No ranking do Nordeste, além da Paraíba (10,8%), as menores taxas são do Ceará (11,1%) e Piauí (12,3%), enquanto os estados de Alagoas (15,5%) e de Pernambuco (16,8%) registraram as maiores taxas de pessoas desocupadas da Região (veja o quadro completo abaixo).
Com exceção das Regiões Sul e Centro-Oeste, que apresentavam estabilidade estatística desse indicador frente ao 3º trimestre de 2017, o Nordeste (13,8%), o Norte (11,3%) e o Sudeste (12,6%) tiveram queda na taxa de desocupação no último trimestre do ano, mas a Região Nordeste manteve a maior taxa de desemprego do país. Entre as unidades da Federação, as maiores taxas médias anuais de desocupação em 2017 foram registradas no Amapá (17,7%), Pernambuco (17,6%) e Bahia (16,9%) e as menores ficaram com Santa Catarina (7,1%) Rondônia (8,1%) e Rio Grande do Sul (8,3%).
Rendimento médio cresceu – O rendimento médio dos trabalhadores paraibanos ficou em R$ 1.608 no trimestre encerrado em dezembro de 2017. O valor cresceu 6,8% sobre a base de comparação do trimestre anterior encerrado em setembro (R$ 1.505).
Unidade da federação
(Estados do NE)
Taxa de desocupação (%)
Julho a setembro de 2017 Outubro a dezembro de 2017
PARAÍBA 10,8%
10,1%
Ceará 11,8% 11,1%
Rio Grande do Norte 13,7% 12,3%
Piauí 12% 13,3%
Maranhão 14,4% 13,3%
Sergipe 13,6% 13,4%
Bahia 16,7% 15,0%
Alagoas 15,9% 15,5%
Pernambuco 17,9% 16,8%
NORDESTE 14,8 13,8%
BRASIL 12,4% 11,8%
Fonte: IBGE – Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua