Perspectivas para 2017 na área dos concursos públicos
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Por conta da atual situação política e econômica do país, não se espera uma quantidade muito significativa de vagas em concursos públicos. Mas teremos editais em todas as áreas de atuação da administração pública, ainda mais se considerarmos que setores sensíveis estão no limite da sua capacidade de operação, sem concurso há muito tempo.
Nesse sentido, podemos mencionar a Receita Federal, a Polícia Federal, a Polícia Rodoviária Federal e outros tantos. Concursos para preenchimento de vagas no judiciário também não podem deixar de acontecer.
Nos estados e municípios, áreas de saúde, educação, segurança e fiscalização tributária também deverão ser contempladas, por serem essenciais ao funcionamento do estado e ao atendimento das necessidades da sociedade como um todo.
Mesmo com menor número de vagas do que seria desejado e necessário para o equilíbrio dos serviços, bons concursos devem ser liberados, com prova em 2017, ainda que nomeação e posse, em alguns casos, só aconteçam em 2018.
Concorrência e qualidade dos candidatos
Um aspecto curioso de momentos como esse, quando as notícias veiculadas dão mais destaque à suspensão de novos concursos do que aos editais liberados, é que menos pessoas se interessam em optar pela carreira pública. Além disso, há gente que já estava no projeto, mas desanima com a perspectiva mais escassa e abandona os estudos. A consequência disso é que o número de candidatos que se inscrevem em cada edital se torna menor, reduzindo a concorrência pelas vagas.
Por outro lado, quem permanece no projeto e quem inicia – apesar das más notícias – é gente acostumada a enfrentar desafios e tempestades até atingir o objetivo. Vão levar a preparação a sério e batalhar até ficarem prontos. Isso produz uma concorrência sólida e bem qualificada, porque é gente que não entra em campo para perder.
Redação