Buba perdeu a “besta e o frete” nesta eleição
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De cabeça quente e querendo encontrar culpados para justificar a derrota da esposa para deputada, o experiente político fez tudo errado na campanha e agiu como um neófito
2022 é um ano a ser definitivamente esquecido pelo experiente político e deputado Estadual Buba Germano (PSB), que saiu do processo eleitoral como um dos grandes derrotados.
Ele perdeu “a besta e o frete”, adágio popular que significa a derrota das derrotas.
Primeiro, sequer ele foi candidato a reeleição para um terceiro mandato consecutivo, acautelando-se devido um processo que poderá culminar com a perda da função pública e, por isso, se fez substituir pela esposa, Gilma, que já fora deputada entre 2011 e 2014.
Gilma teve uma boa votação, superando a marca dos 26 mil votos, mas foi insuficiente para conquistar a cadeira na Casa de Epitácio Pessoa.
Bem ao seu estilo, após o resultado, Buba saiu soltando fogo pela venta e proporcionando uma verdadeira caça as bruxas.
Dizia ele que havia sido traído pelo grupo liderado pelo governador reeleito João Azevêdo (PSB), no que não estava no todo errado e, falando “cobras e lagartos”, numa verdadeira “lavagem de roupa” publicamente, tratou logo de aderir ao candidato a governador da oposição Pedro Cunha Lima (PSDB) no segundo turno.
João, quando soube da adesão, demostrou surpresa e disse que estava já negociando com algum deputado eleito para abrir uma vaga na Assistência para Gilma.
O passo seguinte foi excluir o deputado do cargo que ocupava na executiva do PSB paraibano.
Para piorar ainda mais, na sua cidade, Picuí, onde foi prefeito por 8 anos, de 2005 a 2012, ele levou mais uma surra de votos do seu adversário local, o atual prefeito Olivânio Remígio (PT), que apoia João, que obteve 7.065 votos, contra 4.540 sufrágios de Pedro.
Será o fim do “bubismo”?…
Com Heleno Lima