Drogado e ladrão, impropérios usados na sessão da Câmara de Cuité-Pb nesta segunda (8)
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Se não bastassem os programas de rádios que deixou de ser nos últimos meses um espaço para divulgação das ações e trabalho dos políticos, além de interação com a população cuiteense, a cena se repete no Legislativo Municipal da capital do Curimataú paraibano. A Câmara Municipal de Cuité, tem se tornado palco de ataques pessoais e acusações impróprias entre os parlamentares da Casa de Manoel Felipe dos Santos, com um debate improdutivo e incapaz de melhorar a qualidade de vida do povo cuiteense, Na sessão da última segunda-feira (07), adjetivos como drogado e ladrão foram disparados em alto e bom som no plenário “Maria José de Souto”.
Os protagonistas do debate foram os vereadores Max Weber – Quinho (PMDB), Maurilhão (PSL) e a vereadora Rafaela (PSL). Ao responder uma acusação do peemedebista, Maurilhão retomou o debate iniciado na semana passada sobre um emprego que o mesmo teria assumido na gestão do ex-prefeito Jaime Pereira (DEM).
Rafaela saiu em defesa do colega e disse que há parlamentares que parecem estarem drogados durante a sessão e chegou a sugerir a instalação de um aparelho para exame toxicológico antes das reuniões. Após a vereadora, Quinho retomou a fala e finalizou voltando a acusar o prefeito Charles (PSL) de ladrão, acusação proferida antes do pleito do ano passado e que gerou um processo na justiça contra o parlamentar.
Com os impropérios, a Câmara de Cuité perde a linha e passa a ser um espaço para debates inapropriados. Não é esse o discurso de um parlamentar, pelo menos, não é isso que espera o cidadão/eleitor que votou por novos tempos na política. Que o discurso mude e as cenas vistas em Brasília, por meio da televisão, não subam a serra e se tornem atração nas noites frias cuiteenses.
Redação com Flavio Fernandes