Em Cuité-PB marido é preso suspeito de matar professora que teve corpo encontrado em açude
Por - em 2 anos atrás 144
Homem de 59 anos é policial militar reformado e foi preso preventivamente, após investigações da Polícia Civil.
O marido da professora Honorina de Oliveira Costa, que teve o corpo encontrado em açude de Cuité, na região do Curimataú da Paraíba, em novembro de 2022, foi preso como suspeito pela morte, nesta terça-feira (28) . De acordo com as informações da Polícia Civil, o homem de 59 anos é policial militar reformado.
De acordo com o delegado Rodrigo Monteiro, que investiga o caso, o PM reformado foi preso após um mandado de prisão temporária ser expedido, após as investigações avançarem. O suspeito ainda vai prestar depoimento para a polícia na tarde desta terça.
O sargento reformado da Polícia Militar (PM), Antônio Abrantes, permaneceu calado durante o depoimento.
O suspeito pode responder pelos crimes de homicídio, ocultação de cadáver e, ainda, o caso de feminicídio está sendo investigado. O homem chegou a participar do reconhecimento do corpo da mulher, quando a polícia a encontrou no açude do Cais, em Cuité.
Relembre o caso
A professora Honorina de Oliveira Costa, de 43 anos, foi executada com violência após um golpe de faca na região do abdômen e o assassino tentou ocultar o seu corpo, amarrando nela grandes pedras em cada um de seus membros e jogando o corpo no Açude do Cais, de acordo com a Polícia Civil.
O corpo da vítima foi encontrado em 5 de novembro de 2022, mas ela já havia desaparecido três dias antes e a hipótese levantada pela polícia é de que o responsável pelo crime tenha tentado ocultar o cadáver jogando no açude, já que vestígios de sangue e outros indícios não foram encontrados nos arredores do local.
De acordo com a polícia, o corpo da professora acabou flutuando no açude. Ela foi encontrada por uma pessoa que passava pelo local, viu o corpo boiando, e chamou a polícia.
À época, o marido que atualmente é suspeito, foi o responsável por fazer o reconhecimento do corpo da mulher.
Além disso, a polícia também analisou imagens de câmeras de segurança para avançar nas investigações.
Por g1 PB