Em Taperoá advogado rebate nota de repúdio da Câmara e anuncia medidas judiciais contra vereadora

Por Redação com Paraíba Mix - em 36 segundos atrás 1

Após a divulgação de uma nota de repúdio emitida pela Câmara Municipal de Taperoá, na qual é acusado de fazer ataques à vereadora Rosinha Gouveia, o assessor jurídico da Prefeitura, Dr. Danilo Leite, prestou esclarecimentos e apresentar sua versão dos fatos.

Segundo Dr. Danilo, a publicação feita por ele em uma rede social, que motivou a nota assinada pelo presidente da Câmara — que é ex-marido da vereadora —, não teve caráter ofensivo à figura de Rosinha Gouveia. De acordo com ele, a postagem foi uma resposta direta a uma acusação feita pela parlamentar em um grupo de WhatsApp formado por vereadores do município.

A acusação da vereadora, segundo o advogado, dizia que ele estaria sendo pago pela Prefeitura de Taperoá para atuar contra o presidente da Câmara em uma ação que questiona a validade da eleição da Mesa Diretora. Dr. Danilo nega essa informação e afirma que sua atuação no caso se deu por meio de contratação particular feita pelo vereador George Doutorzinho, que foi adversário do atual presidente na disputa da Mesa.

“Presto serviços jurídicos ao Município, mas não sou o procurador oficial da Prefeitura. Existe uma procuradora nomeada para esse cargo. No caso da ação judicial mencionada, fui contratado por um vereador, sem qualquer envolvimento da Prefeitura ou do prefeito. A acusação feita por ela é completamente infundada”, esclareceu.

O advogado afirma ainda que se sentiu pessoalmente ofendido com as palavras da vereadora no grupo de parlamentares. Segundo ele, a única ação que tomou nas redes sociais foi recusar um pedido de amizade feito por Rosinha Gouveia e afirmar que ela não fazia parte do seu ciclo de amizades. “Em nenhum momento houve qualquer ofensa à sua pessoa ou ao seu gênero. Minha postura foi de defesa diante de uma calúnia.”

Dr. Danilo também relatou ter sido alvo de ofensas posteriores, onde foi chamado de “forasteiro”, acusado de ter “mente doentia”, de “mendigar” para trabalhar na Prefeitura e de não possuir competência profissional. “Resido há quatro anos em Taperoá, contribuo com minha atuação técnica e ética. As agressões que recebi ultrapassam qualquer limite aceitável, inclusive no ambiente político. Por isso, já estou tomando as providências judiciais cabíveis por calúnia e difamação”, afirmou.

O advogado concluiu dizendo que o debate político deve ocorrer com respeito e responsabilidade. “A ausência de propostas não pode ser compensada com ataques pessoais, nem justificada pela suposta proteção da imunidade parlamentar.”

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