Garimpeiros de Nova Palmeira vão produzir bijuterias a partir dos recursos minerais.

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cooperativa np jpeUma cooperativa que reúne garimpeiros da cidade de Nova Palmeira, na região do Seridó, está se preparando para produzir bijuterias a partir dos recursos minerais extraídos no semiárido paraibano. As peças serão desenvolvidas pelos integrantes da Cooperativa dos Garimpeiros de Nova Palmeira (Coogarimpo) para comercialização em toda a região. A Coogarimpo é mais uma iniciativa que tem o apoio do Governo do Estado, por meio do Projeto de Desenvolvimento Sustentável do Cariri, Seridó, e Curimataú (Procase).

As peças vão desde pingentes com referências a santos católicos, que serão comercializadas nas festas religiosas da região, a pequenas bijuterias feitas a partir de rochas ornamentais da região como a calcedônia, que são cristais coloridos de quartzo encontrados em abundância naquela região do Estado.

Em reunião ocorrida esta semana entre a direção da Coogarimpo e representantes da Secretaria da Infraestrututura, Recursos Hídricos, Meio Ambiente, Ciência e Tecnologia (Seirhmact), representada pelo Departamento de Recursos Minerários e Hidrogeologia (DRMH) ,Sebrae-PB e Procase, foram discutidos todos os pontos necessários para o início desta produção, ficando acordado que os profissionais do Sebrae-PB darão suporte técnico por meio de  cursos sobre marketing e estratégia de vendas.

Já o Procase e a DRMC/Seirhmact continuarão dando apoio necessário para o início da comercialização com capacitações acerca da extração dos minérios e a forma correta e sustentável do uso dos recursos naturais. Segundo o consultor ambiental do Procase, Thiago Silva, para que se iniciem os trabalhos, algumas adequações na fábrica de bijuteria estão sendo finalizadas de acordo com a exigência ambiental.

“Para que tudo seja produzido de forma responsável e sustentável, serão finalizadas adequações na infraestrutura da fábrica, a principal delas será a construção de uma estação de tratamento de efluentes industriais, pois existe a produção de um resíduo formado por óxido de cobre, óxido de alumínio e pó mineral, todos elementos contaminantes. Precisamos garantir que estes sejam destinados corretamente para atender a legislação ambiental”, disse.

Para o coordenador do Procase, Hélio Barbosa, o início da fabricação e comercialização das peças na Coogarimpo é mais um grande passo dado pelo Procase no Estado. “O mais interessante é que, mesmo após o início da fabricação, o Procase continuará dando todo e qualquer tipo de apoio àquela comunidade, pois este é o espírito de nosso Projeto: apoiar e dar todo o suporte aos projetos produtivos que são atendidos pelo Procase”, disse.

Ascom