
Juru se destaca na produção de galinha caipira para a comercialização
Por Por Juru em Destaque - em 4 minutos atrás 1
Se o pequeno produtor rural já está acostumado a criar galinhas para subsistência, em Juru, no Sertão da Paraíba, ele está colocando em prática a produção de galinha caipira para a comercialização. É o caso de Edmundo, um morador do sítio Jorge, filho do senhor José de Lima Filho (Seu Nozinho).
Após voltar de uma temporada em João Pessoa, onde residiu há alguns anos, Edmundo decidiu construir um viveiro com instalações simples e desenvolver um sistema de criação com a finalidade de vender galinhas vivas diretamente em feiras livres, com o produto chegando ao consumidor sem atravessador.
A instalação do aviário foi apenas o primeiro passo para concretização do negócio. Em seguida, veio a necessidade de conhecer os métodos essenciais para um manejo diferente ao do sistema de confinamento das galinhas de granja, como os cuidados com os pintos, vacinação e alimentação, higiene e outras técnicas de manuseio.
Para a iniciativa dar certo, Edmundo disse que é importante manter o local sempre limpo e com pouca variação de temperatura, para que as galinhas atinjam o desenvolvimento necessário para a comercialização.
Segundo ele, existe a comparação da galinha caipira com a de capoeira, mas elas diferem principalmente no tempo para serem abatidas. “A genética da capoeira é para 90 dias para o abate, enquanto que a capoeira é para oito meses. A galinha caipira chega mais rápido no mercado”, afirmou.
“Galinhas caipiras precisam viver soltas para ciscar, buscar alimentos como plantas e insetos, com banhos de sol e de areia, que repassam os nutrientes necessários para o desenvolvimento”, diz Edmundo.
Nos primeiros dias de vida, ainda segundo Edmundo, as galinhas caipiras são alimentadas com uma ração especial e ao alcançarem os 40 dias, elas passam a viver soltas para ciscar, buscar alimentos como plantas e insetos, além de aproveitarem a natureza, com banhos de sol e de areia, que repassam os nutrientes necessários para o desenvolvimento delas. Essa é uma técnica adotada para que apresentem a qualidade da carne parecida com a de galinhas que são criadas de forma natural.
Edmundo explica que a maneira de criar a galinha solta, sem o estresse de estar presa em uma gaiola, com uma alimentação mais natural, interfere na produção de carne mais saborosa, garantindo o bem-estar das aves. Segundo ele, os consumidores têm procurado por alimentos mais saudáveis, livres de hormônios e agrotóxicos.
“A aceitação é ótima. É tanto, que quem compra volta de novo. É sinal que gosta do produto”, finaliza Edmundo.
Edmundo afirma que os consumidores têm procurado por alimentos mais saudáveis, livres de hormônios e agrotóxicos.