Pesquisadora cuiteense participa da inauguração da Planta Solar Bifacial da CTG Brasil em Florianópolis
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O projeto vai ao encontro da estratégia de inovação da CTG Brasil, que está direcionada à excelência operacional e à gestão de ativos, além da identificação de novas oportunidades que impulsionem os negócios focados em gerar energia 100% renovável. “Estudos como esse contribuirão para melhorar a oferta de energia no futuro, além de praticar preços mais competitivos e reduzir os impactos socioambientais, por serem projetos de geração de energia limpa. É um tema que interessa a toda a sociedade”, completa Fonseca.
“Com este projeto, damos mais um passo na direção de dominar a tecnologia e otimizar o desempenho daquela que já é a fonte de geração de energia elétrica que mais cresce em todo o mundo”, explica o Prof. Ricardo Rüther, da UFSC. “Os avanços tecnológicos e a redução de preços experimentados pela geração solar nos últimos 10 anos tornaram esta tecnologia muito competitiva. Não é à toa que neste início de 2022 a geração solar já ultrapassou a marca de 1.000 GW no mundo e 15 GW de potência instalada no Brasil. Isso corresponde a cerca de 10% da potência instalada do parque gerador brasileiro e ultrapassa a potência instalada na hidrelétrica de Itaipu, nossa maior usina. Como Programa de P&D ANEEL e a CTG Brasil, estamos também capacitando um grande número de profissionais para atuarem nesta tecnologia em nosso país.”
Rodrigo Mello, diretor regional do SENAI no Rio Grande do Norte, do Instituto SENAI de Inovação em Energias Renováveis (ISI-ER) e do Centro de Tecnologias do Gás e Energia Renováveis (CTGAS-ER), destacou o impacto para o setor. “Esse projeto faz uma revolução no desempenho de parques de geração de energia fotovoltaica. Ele traz uma solução inédita para o mercado de energia, que reduz custos, aumenta a competitividade e pode ampliar em muito o interesse por essa fonte de energia”, disse Mello.
Entre os ganhos enxergados, o diretor destaca o aumento da produtividade. “A partir do uso de uma placa bifacial e do tratamento dado para ampliar a reflexão da radiação, estamos conseguindo aproximadamente 30% de incremento no desempenho sobre a produtividade original”, acrescenta, afirmando que “os primeiros testes sugerem que essa produtividade sobe de 20,8% para 27%. Equipes de pesquisadores nas áreas de meteorologia e engenharia do ISI, localizado em Natal, no Rio Grande do Norte, participaram do projeto.
“Outro ponto de fundamental importância nas instalações de geração solar são os inversores, equipamentos eletrônicos responsáveis pelo processamento da energia gerada e conexão entre a planta e a rede elétrica e essenciais para a eficiência e a longevidade de operação. Pretendemos realizar estudos para melhorar a vida útil do sistema, utilizando informações obtidas na sua operação, bem como análise de falhas e da degradação dos painéis fotovoltaicos. Com essa avaliação, almejamos aumentar a confiabilidade e a eficiência das plantas fotovoltaicas, seguindo a tendência do acelerado avanço tecnológico”, afirma Guilherme de Azevedo e Melo, professor da Unesp.
Sobre a CTG Brasil
A CTG Brasil trabalha para desenvolver o mundo com energia limpa em larga escala. Segunda maior geradora privada de energia do País, conta com a dedicação de seus talentos locais e está comprometida em contribuir com a matriz energética brasileira, pautada pela responsabilidade social e respeito ao meio ambiente. A empresa tem investimentos em 17 usinas hidrelétricas e 11 parques eólicos, com capacidade instalada total de 8,3 GW. Criada em 2013, é parte da China Three Gorges Corporation, uma das líderes globais em geração de energia limpa.
*Além de Rodrigo Mello, diretor regional do SENAI-RN, do ISI-ER e do CTGAS-ER, participaram da inauguração o coordenador de P&D do ISI-ER, Antonio Medeiros, a pesquisadora líder do laboratório de Energia Solar do Instituto, Samira Azevedo, e os pesquisadores bolsistas Bruno Nascimento, Alan Rodrigues e Julliana Freire.
FIERN com Crédito das imagens Fabrício de Almeida e Silva