Picuí-PB é incluído em projeto que visa inseminação artificial de 2.400 vacas no município

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O município de Picuí, Seridó paraibano, que dispõe de um rebanho em torno dez mil cabeças de gado e aproximadamente duas mil vacas matrizes, foi incluído no projeto ‘Mais Pecuária Brasil’, coordenado pela Confederação Nacional de Agricultores Familiares e Empreendedores Familiares Rurais (CONAFER).

A parceria com a Prefeitura Municipal prevê a inseminação artificial de 2.400 vacas no município, por um período de 4 anos; sendo 600 inseminações por ano, com início previsto para o próximo mês de maio. A conquista do referido projeto, deu-se a partir de uma articulação com médicos veterinários do município Ramon e Waldir, que forneceram as informações.

“Logo procuramos a confederação e o prefeito Olivânio aceitou a celebração do termo de cooperação técnica e o trabalho vai iniciar” – disse o Secretário Municipal de Agricultura Ranieri Ferreira.

O Secretário ainda acrescentou que “os criadores de gado do município, que tenham interesse em promover o melhoramento genético de seu rebanho, visando a qualidade dos animais, melhor produtividade em suas propriedades, procurem a Secretaria Municipal de Agricultura para fazer o seu cadastro e a partir do mês de maio receber em sua propriedade, a equipe do projeto, formada por um médico veterinário e um técnico da Secretaria que farão o trabalho de inseminação artificial no rebanho” – pontuou.

De acordo com o projeto, o produtor pode escolher a raça de aptidão para corte ou para leite, de acordo com as condições e a vocação de cada propriedade.

“São raças puras, raças adaptadas as condições ambientais dessa região e que vão garantir um salto de qualidade na produção pecuária de nosso município. É histórico, e um hábito dos produtores rurais de Picuí a criação de gado, mesmo passando por dificuldades em alimentação para os animais em períodos críticos, mas é uma cultura que data desde a ocupação desse lugar, por isso que a gente tem que chegar com ações que ajudem a melhorar essa atividade e gerar mais renda, sem nenhum custo para o produtor” – acrescentou Ranieri.

Redação com Francisco Araújo

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