Servidores do município paralisam atividades e reivindicam reajuste salarial

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simpuc paralizaçãoOs servidores do município de São Vicente do Seridó paralisaram suas atividades nesta terça feira 15, para reivindicar a garantia de direitos por parte da administração da prefeita Graciete Dantas.

Há um ano o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais do Curimataú e Seridó (SINPUC) negocia com a gestão, mas avalia que obteve poucos avanços. Os problemas são graves e vão desde a ausência de data para o crédito dos salários dos trabalhadores até o pagamento de desatualizado do salário mínimo.
Os servidores reivindicam o pagamento do reajuste de 11,70% sobre o salário mínimo nacional, que passou de R$ 788,00 em 2015 para R$ 880,00 em 2016; adequação de 11,36% no salário dos profissionais do magistério público da educação básica e cumprimento de um terço da jornada de trabalho fora da sala de aula, conforme determina a Lei 11.738/2008.
Agentes de Comunitários de Saúde (ACS’s) e de Combate às Endemias (ACE’s) exigem a prestação de contas da Assistência Financeira Complementar (AFC) realizada pelo Ministério da Saúde (MS) e a complementação dos seus salários com base nesse aporte financeiro adicional.
Trabalhadores das secretarias de Saúde e Infraestrutura reclamam a falta de Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s) para o cumprimento de seus deveres.
Tentativa de negociação
Na segunda feira 14, ao dar ciência da paralisação à prefeita, dirigentes sindicais tiveram uma conversa informal com a gestão.
Graciete Dantas, acompanhada do procurador do município, Wanderley Dantas, pediram para que o SINPUC não deflagrasse o movimento. Os dois informaram que o município não tem recursos para atender a pauta das reivindicações.
De acordo com informações do secretário geral do SINPUC, Sebastião Santos, o procurador chegou a propor a suspensão da paralisação para que o município tivesse mais tempo para apresentar uma proposta de solução para o impasse.
Os dirigentes, de acordo com Sebastião Santos, lembraram que a solução dos problemas no município vem sendo negociada há um ano e que não fazia mais sentido alongar os prazos e comprometer os direitos dos trabalhadores. “Cobramos que a gestão apresentasse uma proposta para que fosse levada à categoria, para possível suspensão da paralisação, mas a gestão até apresente data, não apresentou nenhuma proposta”, disse.
Segundo o Sinpuc, a paralisação continua nesta quarta feira 16.
Redação com Ascom