Cícero Lucena nega chapa fechada, mas revela reuniões para sucessão de João Azevêdo

Por Redação com Diário do Sertão - em 4 minutos atrás 1

A declaração do prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena (UP), sobre a antecipação do debate eleitoral na Paraíba e a necessidade de definição de candidaturas para 2026, foi um dos destaques deste sábado (12) na entrevista à TV Diário do Sertão. Lucena defendeu que os nomes para a chapa majoritária já deveriam ter sido escolhidos, enfatizando a “antecipação permanente do debate eleitoral” no estado.

Critérios e Unidade: Prioridades na Escolha de Candidatos

O gestor da capital paraibana ressaltou a importância de critérios claros para o lançamento de futuras candidaturas, afirmando que o processo de definição deve ser pautado à população. “A Paraíba aprendeu a antecipar eleição. Termina a eleição, no dia seguinte começa a outra. É o que nós estamos vivendo. Eu, particularmente, acho que devíamos definir critérios quando lançar a candidatura. Vamos ver quem leva a melhor mensagem para o povo”, pontuou Lucena.

Cícero também expressou sua visão sobre o momento ideal para essas definições: “Agora não posso deixar de dizer o seguinte: temos momentos para definição. Eu acho que já era para ter definido e a gente tocar o barco. Mas se a maioria acha que ainda não é o momento de definir, vamos tocar. O que não pode é soltar notas falsas sobre definição de chapa.”

Reuniões e Negativas de Chapas Definidas

Cícero Lucena confirmou ter participado de duas reuniões recentes para discutir a composição de uma possível chapa, mas fez questão de desmentir qualquer informação de que decisões finais teriam sido tomadas. “Ninguém começou comigo. A gente teve já duas reuniões. Eu precisava começar: qual é o espaço de cada partido? Quem poderia vir em chapa? Quem disse que está tudo fechado mentiu, pelo menos com a minha participação”, esclareceu o prefeito.

Diálogo com a População e Nomes Cogitados

O prefeito de João Pessoa ainda enfatizou a relevância do “diálogo com a população” e a busca pela unidade do grupo político na escolha do nome que representará a agremiação na disputa pelo Governo do Estado. Para ele, é fundamental que o escolhido tenha capacidade de gerir o estado e de manter a coesão do grupo.

“Pode ser Lucas, pode ser quem for do grupo, se tiver melhor, nós devemos acompanhar. Essa pessoa tem capacidade de assumir o tamanho que hoje é o Estado, tem, vamos dizer assim, um relacionamento com a classe política que permita a unidade, que não desagregue. Acho que, primeira meta, devemos buscar a unidade. Segunda meta, vamos ver quem o povo quer”, afirmou Lucena, mencionando nomes como Lucas Ribeiro e Adriano Galdino como possíveis opções. “Mas nada melhor do que ter critério, não pode chegar assim, vai ser fulano”, concluiu o gestor.

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