Juiz eleitoral da 25ª zona, afirma que administração pública deve se voltada para o povo e não para o privado

Por Redação com aboapolítica - em 32 segundos atrás 1

Em entrevista concedida na última quarta-feira (18),durante a cerimônia de diplomação dos eleitos na 25ª Zona Eleitoral, que abrange os municípios de Baraúna, Frei Martinho, Picuí, Nova Palmeira e Pedra Lavrada, o juiz eleitoral Anyfrancis Araújo abordou temas como a importância da diplomação e os desafios futuros relacionados às eleições.

O magistrado destacou que a diplomação representa um marco essencial no processo eleitoral, permitindo a posse dos eleitos e servindo como divisor de prazos para eventuais ações judiciais relacionadas ao mandato.

“A diplomação é o ato que permite que o candidato eleito possa tomar posse. Sem ela, não há posse. Além disso, marca o início da contagem de prazos para ações que possam impugnar o mandato do eleito”, afirmou.

Quanto às eleições de 2024, o juiz mencionou que, embora a inteligência artificial tenha sido um tema relevante em discussões nacionais, na 25ª Zona Eleitoral os desafios relacionados à tecnologia foram pontuais e não representaram grande impacto.

“Ainda é um recurso pouco acessível e dominado por muitos. No entanto, acredito que nas próximas eleições a Justiça Eleitoral estará mais preparada e regulamentará melhor o uso dessas ferramentas”, avaliou.

Ao ser questionado sobre sua percepção ao final do processo eleitoral, Anyfrancis Araújo expressou satisfação com o trabalho realizado.

“A sensação é de dever cumprido, de colaborar com partidos, candidatos e a população. O juiz, além de ser uma autoridade, é também um servidor público e deve servir ao público”, declarou.

Para os eleitos e a população dos cinco municípios da 25ª Zona Eleitoral, o juiz deixou uma mensagem de esperança. Ele reforçou a importância de uma administração pública voltada ao bem-estar coletivo e à promoção do interesse público.

“Esperamos que os novos gestores tenham habilidade e inteligência para compreender a administração pública como algo voltado para o povo e não para o privado, buscando sempre melhorar o bem-estar da população”, concluiu.

    Sem tags.