RC revela conversas com Ministério da Saúde para abertura de Hospital de oncologia em Patos
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O governador Ricardo Coutinho (PSB), comentou em entrevista ao Sistema Arapuan de Comunicação o resultado das reuniões que teve em Brasília nesta quarta-feira (8), com ministros. Coutinho destacou a parceria com o Banco Mundial, o Banco Europeu e as conversas como Ministro da Saúde para a abertura do Hospital Regional de Patos.
O socialista explicou que existem duas grandes discussões, uma com o Banco Mundial para a concretização de um programa de combate a pobreza rural, que na Paraíba é representado pelo Cooperar. “São US$ 50 milhões do Banco Mundial mais US$ 30 milhões do Estado perfazendo US$ 80 milhões para aplicar em arranjos produtivos e segurança hídrica”, explicou.
Já a segunda discussão é uma parceria do Banco Mundial com o Banco Europeu, onde as duas entidades se juntariam para financiar ações exclusivamente na área de recursos hídricos. Neste caso, os investimentos seriam voltados para o sistema adutor da Borborema para captar água do São Francisco em Monteiro, reforçar as adutoras existentes e levá-la até Picuí.
O gestor também conseguiu uma audiência com o Ministro da Saúde, onde fez a cobrança a respeito do Hospital de Oncologia de Patos, que já está pronto e precisa da parceria do SUS para entrar em funcionamento.
“O hospital vai atender a todo o Sertão, fazer cirurgias, quimioterapia e na segunda etapa radioterapia. É um hospital estratégico, não temos como continuar a superlotar o Napoleão Laureano (João Pessoa) e a FAP (Campina Grande)”, explicou apontando o feedback positivo do ministro que pediu um plano de trabalho para então apresentar uma proposta do Ministério. De acordo com Ricardo, o Estado assume o compromisso de comprar o equipamento e espera a resposta do Ministério para abrir este serviço essencial.
Outra pauta discutida durante a visita do governador em Brasília foi o Super Simples, para Ricardo, “o governo [federal] não pode simplesmente criar cada vez mais redução de receita dos estados. Em alguns momentos não se apercebem o tamanho da crise e do impacto dela no estado. A rolagem da dívida que deveria ser o principal no congresso, ela não anda e se cria mais uma condição de subtrair recursos. Os estados não têm mais capacidade de perder receita, precisamos fazer com que os estados possam respirar um pouco, rolando a dívida e investindo na economia a partir da liberação de financiamentos”, concluiu.
Marília Domingues / Napoleão de Castro