Governador lota teatro em ato contra impeachment de Dilma

Por Correio - em 9 anos atrás 978

ImpetimanO Teatro Paulo Pontes, em João Pessoa, ficou lotado, nesta terça-feira (15), por políticos, representantes de movimento sociais e grupos que são contrários a continuidade do processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff (PT) aberto na Câmara Federal. O ato público foi comandado pelo governador Ricardo Coutinho (PSB). 

O governador lançou o ato que teve como título ‘A Paraíba pela democracia: golpe nunca mais!’. Segundo ele, “é dever do governo do estadual atuar em defesa dos princípios constitucionais, da legalidade democrática e da soberania da vontade de nosso povo”.

No teatro, que tem capacidade para 600 pessoas, o governador afirmou que o país perdeu 2015 com a discussão do impeachment e acusou a oposição ao governado federal de querer “atrasar o Brasil” em 2016 com a continuidade do processo contra a presidente. “Perdemos o ano de 2015 e a oposição ao Brasil quer também perder 2016”, criticou.

Ele defendeu a petista e disse que não existem acusações contra ela que possa tirá-la do Poder Executivo. “O Brasil não pode passar o ano todo, como passou o de 2015, discutindo uma pauta de um impeachment sem qualquer tipo de acusação contra a pessoa, porque o impeachment não é contra um partido. Você não pode fazer impeachment nessa situação, você faz impeachment à pessoa e contra a pessoa da presidente Dilma não existe nenhuma acusação efetiva capaz de levar a abertura de um processo”, alegou.

Os manifestantes a favor da presidente que ocuparam o local do evento aclaram o governador em seu discurso em defesa de Dilma. Com palavras de ordem eles gritaram: “Não vai ter golpe, vai ter luta”.

Para o governador a irresolução da crise institucional no país agrava a crise econômica. Ele afirmou também que o objetivo do evento é lutar pela democracia. “A convocação é para dizer que a legalidade democrática seja respeitada e é fundamental que a história de tentar impedimento da presidente seja deixado para trás e que o país possa andar para frente porque já perdemos tempo demais”, destacou.

Redação com Correio