Campinense bate Sousa nos pênaltis e vai decidir o Paraibano
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Saiu o primeiro finalista do Campeonato Paraibano. E foi nos pênaltis. Depois de dois empates (2 a 2 e 0 a 0), o Campinense venceu o Sousa por 5 a 4 na cobrança de tiros livres e garantiu a passagem para a decisão do torneio.
O adversário da final sairá do Clássico entre Treze e Botafogo, que fazem o jogo da volta nesta quarta-feira, no Estádio Amigão. No primeiro duelo, o Bota venceu por 2 a 0 e tem vantagem de poder perder por até um gol de diferença.
Com a classificação desta terça, a Raposa vai para a sua terceira decisão seguida do Estadual. Nas duas anteriores, acabou perdendo para o Botafogo-PB.
Mesmo que não levante a taça, a Raposa já tem vaga garantida na Copa do Brasil de 2021 e possivelmente na Copa do Nordeste.
Na decisão por pênaltis, Bismarck, Rômulo, Matheus Camargo, Juliano e Rafael Ibiapino converteram para o Campinense. Pelo Sousa, Rodrigo Poty teve seu pênalti defendido pelo goleiro Wellington Lima. Já Téssio, Júnior Paraíba, Rafinha e Gledson balançaram as redes.
O JOGO
Com a bola rolando, já no primeiro minuto de jogo, o lateral-direito rubro-negro Alex Travassos se atrapalhou na saída de bola ainda dentro da área. A pelota ficou com Téssio, que bateu cruzado, com força, mas acertou a rede pelo lado de fora.
O Sousa se animava no ataque e, aos 7 minutos, em jogada pela esquerda, Téssio invadiu a área e tocou para o meio. Rodrigo Poty, por pouco, não conseguiu empurrar para as redes, e a defesa mandou a bola para escanteio.
A partida ficou truncada e o Campinense começava a avançar um pouco ao campo de ataque, sempre em jogadas que acionavam o lateral-direito Alex Travassos, basicamente o único ponto de ligação entre a defesa e ataque da equipe. Entretanto, o rubro-negro pouco conseguia pisar na área de Ricardo.
Aos 45, Dakson cobrou falta da intermediária, o zagueiro Jeferson desviou de cabeça e a bola bateu na trave, mas a arbitragem já marcava falta do defensor do Dinossauro.
No minuto seguinte, Iranilson fez boa jogada individual pela direita e encontrou o volante Gledson na entrada da área, mas a batida foi fraca, nas mãos do arqueiro raposeiro.
Com pouca capacidade de criação, mesmo com o bom gramado do estádio Amigão, as duas equipes foram para os vestiários no intervalo sem criar oportunidades claras de abertura do placar.
Segundo tempo
Buscando mais produção no meio-campo, Nei Júnior sacou Reinaldo Alagoano e Allefe para voltar para a segunda etapa com Bismarck e Juliano.
Ainda assim, em uma bola parada, a primeira chance foi do Sousa. Em cobrança de falta da meia-direita, Dakson bateu firme e a bola passou perto do poste esquerdo de Wellington Lira.
Mexendo mais cedo em comparação com as partidas anteriores, o técnico Givanildo Sales buscou dar um gás maior ao meio-campo sousense aos 16 minutos, quando colocou Gionnotti em campo na vaga de Esquerdinha.
As duas equipes, mesmo com as mexidas, rendiam muito pouco. A falta de criatividade e o nervosismo deixavam a partida muito pegada no meio-campo, com mais erros de passes do que com entradas duras e, mais uma vez, os goleiros se mexiam apenas para cobranças de tiros de meta ou acompanhar chutes fracos que saíam pela linha de fundo.
Ficha Técnica
Campinense
Wellington Lima, Alex Travassos, Alex Maranhão, Uesles (Breno) e Pêu; Matheus Camargo, Elielton (Rômulo), Allefe (Bismarck) e Vinícius Araújo (Fábio Júnior); Reinaldo Alagoano (Juliano) e Rafael Ibiapino. Técnico – Nei Júnior
Sousa
Ricardo, Iranilson, Jeferson, Cláudio Baiano e Marcelo; Gledson, Téssio, Rafinha e Dakson (Júnior Paraíba); Rodrigo Poty e Esquerdinha (Gionnotti). Técnico – Givanildo Sales
Cartão amarelo – Bismarck (C), Rodrigo Poty, Jeferson (S)
Árbitro – Marcelo Aparecido de Souza (PB)
Assistentes – Oberto Santos e Luís Filipe (PB)
Redação