Boca Juniors e Fluminense fazem a grande final da Libertadores da América neste sábado (04)
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Chegou a hora! Para as torcidas de Fluminense e Boca Juniors, chegava o Natal e nada do dia 4 de novembro. Mas até para quem ficou com impressão que o tempo custou a passar desde a semifinal, pode acreditar: a folhinha do calendário virou para o mais aguardado sábado para tricolores e xeneizes. Brasileiros e argentinos decidem o título da Conmebol Libertadores, às 17h (de Brasília), no Maracanã.
Como a final é em jogo único, quem vencer é campeão. Em caso de empate, haverá prorrogação. E, se persistir a igualdade, o título será definido nos pênaltis. Esta é quinta decisão da Conmebol Libertadores nesse formato, e o ganhador vai ocupar o último espaço para colocar plaquinha no troféu atual (a confederação sul-americana ainda não decidiu o que fará com a taça a partir de 2024).
Apesar de o jogo ser no Maracanã (o estádio da final é escolhido pela Conmebol antes do torneio começar), o Boca Juniors é o mandante da partida porque fez melhor campanha na fase de grupos. Campeão em 1977, 1978, 2000, 2001, 2003 e 2007, o clube tenta o seu sétimo título para se igualar ao Independiente, também da Argentina, como o maior vencedor da América do Sul.
O Fluminense, por sua vez, é o primeiro time que terá a vantagem de jogar em casa desde que a final da Conmebol Libertadores passou a ser em jogo único. O Tricolor contará com a maior parte da torcida no estádio o empurrando em busca de um título inédito: o clube só havia chegada uma vez à final do continente e foi vice-campeão em 2008.
Almirón tem dois desfalques para a partida: o seu capitão Marcos Rojo e o jovem atacante Zeballos, que sofreu grave lesão há cerca de três semanas. Por outro lado, o treinador tem o retorno do zagueiro Valentini, recuperado de um problema na coxa, e do atacante Darío Benedetto, recuperado de uma contratura na coxa esquerda.
Provável escalação: Sergio Romero; Advíncula, Figal, Valentini, Fabra; Medina, Pol Fernández, Equi Fernández, Barco; Merentiel e Cavani.
Diferente de Almirón, Diniz escondeu o jogo e não deu pistas da escalação. Mas com praticamente todos à disposição e uma espinha dorsal fixa, não há muito mistério. Titular nas últimas partidas com força máxima, Martinelli largou em vantagem para começar jogando a final. Com isso, a tendência é que John Kennedy fique como opção para o segundo tempo.
Provável escalação: Fábio, Samuel Xavier, Nino, Felipe Melo e Marcelo; André, Martinelli e Ganso; Arias, Keno e Cano.
Arbitragem
Árbitro: Wilmar Roldan (COL)
Assistentes: Alexander Guzman (COL) e Dionísio Ruiz (COL)
Quarto árbitro: Andres Rojas (COL)
VAR: Juan Lara (CHI)
Redação