Fluminense vence Aparecidense mas passa longe de convencer tocida

Por Por Giba Perez — Rio de Janeiro - em 16 minutos atrás 2

O Fluminense venceu a Aparecidense por 1 a 0, gol de Keno, mas passou longe de convencer os torcedores, tanto os que estavam no estádio quanto os que viram pela televisão. Parte por falta de competência e um pouco por falta de sorte, não conseguiu ter um placar mais confortável e terá que resolver a vida no segundo jogo fora de casa.

Renato Gaúcho fez alterações no time titular em busca de uma postura mais agressiva. A ideia era tentar amassar um adversário que se sabia que jogaria fechado para segurar o empate. A parte de ter volume funcionou, mas faltou qualidade tanto nos passes quanto nas finalizações.

O Tricolor começou com Fuentes, Nonato e Keno nos lugares de Renê, Bernal e Canobbio, respectivamente. Um lateral mais agudo, um volante mais criativo e um atacante mais agressivo. É preciso também ponderar a saída de Cano antes dos 10 minutos de partida. É ele o grande responsável pela efetividade do time na frente.

O volume de jogo correspondeu ao esperado. O time entrou pressionando no campo de ataque, retendo a posse de bola e recuperando rápido nas (muitas) vezes que desperdiçava o controle. Mas foi apenas isso de bom que conseguiu apresentar, especialmente nos primeiros 45 minutos.

As 25 finalizações, sendo 10 na direção do gol, podem passar a impressão de que o Fluminense amassou a Aparecidense. Uma prova de que números frios não refletem a realidade do jogo.

Quem assistiu ao jogo viu um time que não tinha paciência nem dinâmica para abrir espaços na defesa da equipe goiana. A missão de enfrentar um time que se fecha atrás é complexa, mas a Aparecidense não apresentava um sistema defensivo muito encaixado também.

O Tricolor tinha a posse, rondava a área a todo tempo, porém foram poucas as vezes que conseguiu gerar boas condições de finalização. E, quando as teve, desperdiçou. Primeiro com Everaldo. O camisa 9 recebeu após lindo corta-luz de Ganso e bateu rasteiro para a defesa de Matheus Alves.

Dali até o intervalo, o Fluminense teve dificuldade de encontrar soluções. Apostou em alguns chutes de fora da área sem direção. A noite pouco inspirada de Arias, que errou 12 passes apenas no primeiro tempo, contribuiu para a pouca produção ofensiva.

O time trocava passes de forma lenta, o que facilitava para que a Aparecidense bloqueasse as chances de finalização. A volta para o intervalo mostrou uma postura diferente, mais agressiva, mas que aos poucos se misturou com ansiedade. Especialmente depois que começou a perder muitas chances.

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