Bancos mantêm proposta, bancários rejeitam e greve continua por tempo indeterminado
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A nova rodada de negociações entre a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) e os bancários terminou com rejeição da proposta de aumento e manutenção, por tempo indeterminado, da greve em mais de 13 mil agências do Brasil. A proposta apresentada nesta quinta-feira (15), segundo Marcelo Alves, secretário geral do Sindicato dos Bancários da Paraíba, foi a mesma anterior, de 7%, que já havia sido rejeitada.
De acordo com Marcelo Alves, ainda durante a reunião, a Fenaban propôs que o reajuste deste ano seja feito com base em uma inflação futura para 2017, projetada pelos próprios bancos em até 5,5%.
“Eles mantiveram a proposta de 7% mais abono. Voltamos a rejeitar e ficamos frustrados quando eles propuseram que o aumento deste ano seja em cima de uma inflação futura, projetada por eles, de até 5,5% para 2017. É uma proposta tida como desrespeitosa, já que o último balanço de lucro liquido dos cinco maiores bancos do Brasil chegou aos R$ 30 bilhões”, afirmou Marcelo Alves.
Ainda segundo Marcelo, não existe previsão de uma nova assembleia de negociações até o fim da próxima semana, o que garante que a greve seja mantida por tempo indeterminado.
Os bancários pedem reajuste de 14,78% (sendo 5% de aumento real e mais a correção da inflação), 14º salário, participação nos lucros e resultados (PLR) de R$ 8.297,61, entre outras reivindicações.
Redação