Em Cuité-PB, vereadores de oposição se negam a autorizar suplementação orçamentária e município deve paralisar obras e ações
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O prefeito de Cuité, Curimataú paraibano, Charles Camaraense (PPS), e a Câmara de Vereadores do município estão vivendo uma ‘queda de braço’ nas últimas semanas. Charles encaminhou ao Legislativo um pedido de suplementação orçamentária no valor de 13 milhões com o objetivo de remanejar o orçamento existente, mas o Projeto de Lei ainda não foi votado porque os parlamentares oposicionistas, maioria na Câmara, cobram do prefeito o envio de suplementação específica.
Caso os vereadores (de oposição) não votem a suplementação orçamentária solicitada, a Prefeitura mesmo com dinheiro em caixa, será obrigada a paralisar serviços básicos de atendimento nas áreas de saúde, educação, desenvolvimento social e infraestrutura.
Segundo o prefeito Charles, esses mesmos vereadores autorizaram a ex-prefeita Euda Fabiana, a remanejar até 50% a Lei Orçamentária que fixa receita e despesa do município e agora só permitiram 5% do montante, como forma de engessar a sua Gestão.
“A prefeitura tem dinheiro em caixa, e não queremos recursos extras, mas por falta dessa suplementação orçamentária que não foi votada pela Câmara de Vereadores, não podemos movimentar a verba.” Explicou o Prefeito, que deve recorrer à justiça com vista a soluções para o impasse.
“O prefeito quer jogar a culpa nos vereadores e colocar a população contra a Câmara, mas, na verdade, estamos simplesmente cumprindo nosso papel constitucional e queremos que o executivo nos envie Projeto de Lei especifico para as obras que pretende construir ou concluir”, afirma o vereador Renan Furtado, presidente da Câmara Municipal de Cuité.
Segundo ele, o projeto em tela, pede que os vereadores o autorizem a abrir um crédito suplementar equivalente a 13 milhões do orçamento, mas não especifica as áreas onde vai aplicar esses recursos. “Sem esse detalhamento, não podemos aprovar esse projeto”, diz Renan.
No último sábado (31), o presidente da Câmara Renan, quase foi agredido por populares revoltados com a situação em tela na saída da Rádio local, quando realizou um programa semanal. A situação tende a se agravar, caso não seja resolvido o impasse.
Diante do impasse, quem vai pagar a conta é a população cuiteense que não tem nada haver com a disputa da política paroquial na terra de seu Jeremias Venâncio e Jovino Pereira.
Como diz o provérbio popular “è melhor um mau acordo do que uma boa briga”. Juízo e bom senso seria o mais interessante para as lideranças politicas da Capital do Curimataú, para não refletir e serem penalizados nas urnas em 2020. Fica a dica!
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