Gervásio discute situação hídrica da PB com procuradores federais
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O presidente da Assembleia Legislativa (ALPB), deputado Gervásio Maia, recebeu, nessa quarta-feira (1º), o procurador-chefe do Ministério Público Federal, Marcos Queiroga, e a procuradora do Ministério Público Federal em Monteiro, Janaína Andrade, para debater iniciativas de revitalização do Rio Paraíba.
O presidente Gervásio Maia levará ao parlamento estadual a proposta de debater o assunto em Audiência Pública, com a presença de autoridades e órgãos que possam discutir uma solução para o tema. “Vamos encaminhar para o plenário a votação de uma audiência pública para que possamos tratar o tema junto com prefeitos, autoridades ambientais e debater com profundidade, buscar recursos que serão solicitados ao fim do debate para que cada um possa fazer a sua parte e dar a sua parcela de contribuição”, garantiu o presidente.
O procurador Queiroga ressaltou a importância de inserir o Poder Legislativo na busca de soluções que possam resolver as problemáticas eu afligem atualmente as regiões que recebem e que ainda receberão as águas do Rio São Francisco, a exemplo da qualidade da água, saneamento básico e segurança das barragens. “Não adianta apenas recebermos as águas do Rio São Francisco. É preciso que haja tratamento, é preciso que se observe a questão do saneamento básico. Então é um conjunto de coisas que tem preocupado o Ministério Público e, é claro, que essa é uma preocupação nossa, enquanto representantes do povo paraibano”, declarou Marcos.
A procuradora do Ministério Público Federal em Monteiro, Janaína Andrade, ressaltou a urgência de se revitalizar o Rio Paraíba. Segundo ela, o rio que receberá as águas do Rio São Francisco precisa ser revitalizado para que a transposição seja concretizada. “O Rio Paraíba foi o diagnosticado pelos técnicos como um rio exaurido, ou seja, um rio sem vida. Como o Rio Paraíba é um afluente do Rio São Francisco, para que a transposição tenha efetividade na Paraíba é preciso que esse rio seja revitalizado”, afirmou a procuradora. Janaína Andrade argumentou que no processo de revitalização, técnicas simples de plantio poderão ser utilizadas em parceria com instituições de ensino e pesquisas. “A gente pode também buscar alternativas como, por exemplo, envolver as universidades como a Universidade Estadual da Paraíba, que possui laboratório com plantas que se adéquam ao bioma da caatinga e que podem ser dispostas na região do leito do Rio Paraíba, especialmente na Região do Cariri”, explicou.
Ascom