Oposição começa a definir novo líder da bancada e minimiza declarações de Gadelha sobre trégua

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A oposição se reúne nesta quinta-feira (4) para definir os líderes da oposição e da minoria para o segundo período legislativo, cuja escolha recairá sob os deputados Camila Toscano (PSDB), Bruno Cunha Lima (PSDB), Raniery Paulino (PMDB) ou Daniella Ribeiro (PP). Um dos quatros assumirá a liderança do bloco, conforme informou a reportagem o deputado Tovar Correia Lima (PSDB). Ele disse que soube das declarações do atual líder Renato Gadelha (PSC) pela imprensa propondo uma trégua, alegando “pena” do governador Ricardo Coutinho (PSB).

“Não existe trégua e vamos continuar fiscalizando as ações do governo de forma responsável e criteriosa, sobretudo lembrando que a oposição alertou que o colapso confirmado pelo governador durante discurso na abertura das atividades legislativas. Nós dissemos isso e aconteceu”, comentou o deputado Tovar . Ele adiantou, no entanto, que a reunião de amanhã nada tem a ver com as declarações de Gadelha propondo a trégua.

Segundo ele, o encontro da bancada de oposição já havia sido acertada deste a semana passada. Tovar até admite a trégua, “desde que o governo abra mão do emprego dos codificados”, admitiu o parlamentar tucano. Ele falou sobre as obras de Campina Grande, “todas paralisadas”, pontuou. “A do Amigão não está completa, a de Bodocongó também, apenas para citar duas”, acrescentou.

Cogitado para ocupar o posto de líder, o deputado Bruno Cunha Lima (PSDB) considerou de “mau entendido” as declarações de Renato Gadelha, adiantando que “não tem trégua nenhum ao governo”, tendo justificado que as denúncias pronunciadas durante o ano passado “foram confirmadas pelo governador do Estado em seu discurso da tribuna da Assembleia nesta terça-feira (2).

Marcone Ferreira