Presidente da AL denuncia esquema para fraudar eleição em Pocinhos
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POCINHOS – O presidente da Assembleia Legislativa, Adriano Galdino (PSB), disse que foi montada uma estrutura para fraudar a eleição e mudar a vontade do povo de Pocinhos e, por este motivo, a coligação da candidata a prefeita, Eliane Galdino (PSB), vai dar entrada junto ao TRE com diversas AIJEs (Ação de Investigações Judicial Eleitoral) contra o prefeito reeleito, Cláudio Chaves (PTB), que venceu ocm apenas 73 votos de maioria.
Segundo o parlamentar, em extensa carta enviada ao juiz da Comarca, dr Edvan, os empresários conhecidos por Gatão, Nena do Mercadinho, Hélio da Guaraves e Mazola /Rosa Feirão , levantaram recursos de aproximadamente R$ 500 mil e fizeram distribuição em massa, através do prefeito e do seu grupo, da sexta-feira (30/9) e domingo (2), comprando a consciência do povo.
“Temos vários vídeos e depoimentos de pessoas que receberam e afirmam, categoricamente, a distribuição de dinheiro, feiras, tijolos e cimentos, em massa, e de forma escancarada , e pasme, tem depoimentos de uma jovem que afirma que viu o esposo da vice-prefeita , conhecido por Bozó, dando dinheiro na Compel e sendo protegido por policiais”, denuncia Adriano.
Ele relata ainda que a comissão de transporte foi composta na totalidade pela coligação que apoiava o prefeito, segundo cartório eleitoral, a coligação encabeçada por Eliane, perdeu o prazo para indicação dos membros da comissão de transporte.
“Diante desta realidade , a comissão composta na totalidade por uma única coligação, casou e batizou. Os ônibus mudaram rotas, deixaram eleitores que usavam camisas laranjas. Tem depoimentos de um cidadão que afirma que o motorista, Naldinho Anselmo, retirou um eleitor de dentro do ônibus por ele está usando camisa laranja e diversos depoimentos de pessoas que vieram à pé votar, pois o ônibus não foi ou não passou e, em outros casos não parou. Tem depoimentos de pessoas afirmando que muitos não votaram por conta dos ônibus que não passaram na rota combinada. Ou seja, a comissão de transporte trabalhou de forma parcial e partidária. Não podia ser diferente, pois todos seus membros são da corrente do prefeito”, denuncia.
Os mesários, na grande maioria, eram eleitores do prefeito e quase 20 seções eram compostas, na totalidade, por eleitores do prefeito.
Adriano disse que existem depoimentos com indícios de que a presidente da mesa encerrava a votação quando eleitor laranja tinha dificuldades.
“Na seção que funcionou no distrito de Nazaré, o prefeito passou aproximadamente duas horas dentro da seção numa posição que via e intimidava o pessoal na hora da votação. Houve protesto de fiscal nosso, todavia, o presidente afirmou que o prefeito poderia ficar dentro da seção”.
Adriano disse que no dia da votação, houve compra de votos de forma escancarada, na casa do vereador, Pauliano Lamec (PSDB), em frente ao portão do colégio bem como na casa do irmão do vereador, Jorge, também em frente ao portão do colégio, fatos denunciados, mas que providências não teriam sido tomadas.
Da redação