Em Picuí, Justiça Eleitoral afirma que câmaras em locais de votação foram cobertas antes do pleito

Por Redação com aboapolítica - em 5 minutos atrás 6

A coligação “Para Cuidar de Picuí”, formada pelos partidos Progressistas (PP), União Brasil e Republicanos, entrou em 01 de outubro do corrente ano, com uma representação na 25ª Zona Eleitoral de Picuí, Seridó Paraibano, contra o Município de Picuí e o prefeito Olivânio Dantas Remígio. O processo, registrado sob o número 0600442-73.2024.6.15.0025, foi movido devido à instalação de câmeras de segurança em escolas que funcionaram como locais de votação nas eleições municipais de 2024.

A coligação alegou que a presença de Câmeras nas salas de aula das escolas onde foram realizadas as votações no dia 6 de outubro de 2024 poderia intimidar os eleitores e interferir no sigilo do voto, o que violaria o princípio da isonomia eleitoral.

Segundo a coligação, eleitores expressaram preocupação com a possibilidade de serem filmados durante o ato de votar, o que, segundo a coligação, criaria um ambiente de amedrontamento.

Diante dessa situação, a coligação solicitou, em caráter liminar, que a Justiça Eleitoral determinasse o desligamento das câmeras e que todas fossem cobertas no dia da votação, a fim de garantir o sigilo do voto e evitar possíveis influências indevidas no processo eleitoral.

No entanto, em sentença emitida no dia 3 de outubro de 2024, o juiz eleitoral Anyfrancis Araújo da Silva extinguiu o processo sem resolução de mérito.

O juiz justificou a decisão afirmando que a instalação das câmeras nas escolas era do conhecimento da Justiça Eleitoral e que medidas preventivas já haviam sido tomadas.

O Cartório Eleitoral já havia solicitado que todas as câmeras nas salas de aula fossem cobertas antes da disponibilização dos locais para as eleições, prática que já havia sido adotada em pleitos anteriores.

O juiz também reforçou que a preparação das seções eleitorais é um procedimento público e aberto à fiscalização por representantes de partidos e coligações, bem como por eleitores interessados. Além disso, instruiu que, no dia da votação, os mesários verificassem o correto posicionamento das cabines de votação e garantissem que as câmeras e outros dispositivos eletrônicos não comprometessem o sigilo do voto.

O caso foi arquivado após o trânsito em julgado, ocorrido nesta quarta (9).

Nesta segunda-feira (9), o ex-deputado Buba Germano, derrotado mais uma vez neste domingo (6), agora por Ranieri Ferreira (PT), afirmou que não reconhece a derrota ocorridas nestas eleições, quando o prefeito eleito Ranieri obteve 6.716 votos (52,98%) contra 5.961 votos obtidos por Gilma Germano (47,02%).

Com esta já soma três derrotas do ex-parlamentar em Picuí, para o grupo liderado pelo atual prefeito Olivânio Remígio (PT). Duas na de Prefeito com sua esposa Gilma Germano (2020 e 2024) e uma na de governador, quando o parlamentar traiu João Azevedo no segundo turno e votou com Pedro Cunha Lima, sendo reprovado nas urnas com uma derrota esmagadora em 2022.

Agora, Buba após retornar para João Pessoa, busca a todo custo encontrar factoides para tentar reverter o resultado no tapetão, insistindo retornar ao Poder já rejeitado por três vezes pela maioria do eleitorado Picuiense.

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