Galdino busca PT e PP e diz que melhor prefeito de CG não era filho da terra
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O deputado estadual Adriano Galdino (PSB) afirmou hoje que pretende conversar com representantes do PT e do PP em busca do apoio de ambas as legendas para sua pré-candidatura. Além disso, o socialista, que se disse “de lombo grosso” e “preparado para tudo”, inclusive para uma campanha feroz, declarou que recebeu do colega Lindolfo Pires, presidente do PROS, a garantia de que a legenda estará no arco de apoios do PSB campinense, ao contrário do que disse o advogado Rodrigo Motta, novo dirigente da sigla na Rainha da Borborema, que defende uma composição com Veneziano Vital: “O deputado Lindolfo Pires disse que esse entendimento com Veneziano era antes do PSB lançar candidato. Com a decisão, tudo mudou e o partido deve estar conosco. Com certeza vamos ter o PROS junto conosco”, assegurou.
Galdino ainda tratou da diferença existente entre ele e o presidente do PSB campinense, Fábio Maia: “Não vejo dificuldades na relação com Fábio Maia. Ele defendia o apoio ao PMDB e eu, a candidatura própria. Minha tese foi a vencedora e ele, como militante histórico e chefe de gabinete do governador, vai ter que aceitar esse resultado. Isso vai se arrumar e vamos seguir juntos porque preciso muito da ajuda de Fábio Maia nessa caminhada”, comentou.
Forasteiro – A respeito de uma crítica comum pelo fato de não ter nascido em Campina Grande, Adriano afirmou que não acredita na resistência dos eleitores campinenses a este fato: “O melhor prefeito de Campina Grande foi Ronaldo Cunha Lima, que nasceu em Guarabira. Então, não vejo problema algum. Sou um filho do povo, sei da realidade da cidade, nasci em Pocinhos, que pertencia a Campina Grande e tenho a meu favor o fato de falar a linguagem do povo, saber seus problemas e estar acostumado com apertos. Comecei a trabalhar com 9 anos. Quando tiver a oportunidade de falar com os campinenses, eles vão entender e se identificar com minhas propostas”.
Além disso, Adriano citou o nome de outros nove prefeitos que fizeram boa gestão e não eram nascidos na Rainha da Borborema: Elpidio de Almeida, Plínio Lemos, Sabiniano Maia, Anfrísio Ribeiro de Brito, Raimundo Macedo, Antonio Pereira Diniz, Juvino do Ó, Cristiano Lauritzen e Manoel Paz de Lima.