Mulher aparece no próprio velório e horroriza marido que tinha mandado matá-la

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Noela Rukundo surpreendeu seu marido ao aparecer em seu próprio funeral. A história teria um final feliz se o marido, Balenga Kalala, não tivesse encomendado sua morte. O caso bizarro aconteceu em Melbourne, na Austrália. Cinco dias antes do funeral, Kalala havia mandado um grupo de homens assassinarem Noela, com quem era casado havia 10 anos. As informações são do jornal americano “The Washington Post”.

O “suposto” assassinato ocorreu no início de 2015, quando o casal estava em Burundi, terra natal de Noela, para o velório da madrasta da mulher. Ela foi sequestrada por um grupo de homens enquanto andava pelo hotel. Os homens revelaram a ela que o marido havia ordenado seu assassinato. Por conhecerem o irmão de Noela, o grupo decidiu não matá-la, mas falou ao marido que o serviço foi feito, desde que pudessem ficar com o dinheiro que ele havia pago. 

Depois de dois dias, o grupo libertou a mulher na beira de uma estrada. Antes, lhe deram um telefone celular, as gravações das conversas telefônicas que tiveram com Kalala e o recibo dos R$ 7.000 doláres australianos que o homem havia pago pelo assassinato. 

Com a ajuda das embaixadas do Quênia e da Bélgica, ela conseguiu retornar à Austrália. Ela pediu ajuda, então, ao pastor de sua igreja, que conseguiu com que ela voltasse para o seu bairro em segredo. O seu marido havia falado para todos que ela havia falecido em um trágico acidente e preparou o velório. Foi no dia 22 de fevereiro de 2015 que a mulher surpreendeu o marido em seu próprio funeral. 

Noela conta do momento que o marido a viu. “São meus olhos, ou é um fantasma?”, disse o homem, assustado. “Surpresa, estou viva”, respondeu. Ela relata que ele tocou o ombro dela para ver se era real e deu um pulo quando constatou que era a mulher. Em seguida, o homem pediu desculpas, desesperado.

A princípio, Kalala negou todas as acusações, mas acabou confessando o crime durante uma conversa telefônica que foi secretamente gravada pela Polícia. Ele foi condenado a nove anos de prisão pela Justiça de Melbourne. 

ig