RC diz que PB seguiu na contramão da retração nacional e cresceu mesmo com seca e crise
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O governador da Paraíba, Ricardo Coutinho (PSB), comentou em entrevista ao programa Rádio Verdade da Arapuan FM, nesta terça-feira (29), que em linhas gerais está satisfeito com a gestão no ano de 2015 e que é importante medir as gestões não apenas em épocas de ‘vacas gordas ‘, mas que é fundamental analisar nas dificuldades. Além disso, o governador destacou que a Paraíba continuou na contramão da retração no Brasil e conseguiu manter o crescimento do PIB apesar da crise.
“Em linhas gerais estou satisfeito, mas sou ser humano e podemos sempre produzir e render mais”, afirmou o governador lembrando que quando assumiu o governo do estado, o PIB do país nos oito anos anteriores estava em torno de 5% e que nos anos conseguintes foi caindo para 3%, 2%, 1,8% até este ano chegar a -3% e enfatizou que “na contramão disso tudo a Paraíba começou a se destacar no Nordeste”.
De acordo com Ricardo, a Paraíba é o estado com maior crescimento do PIB, ICMS, comércio varejista e crescimento proporcional de empregos do país. “A Paraíba passou a ser uma das principais referências do Nordeste, apesar de quatro anos de seca, que também acompanhou a gestão, excluindo o primeiro ano. Foi uma seca terrível que tivemos que redirecionar investimentos para atender a população nos 80% do território que é coberto pelo semiárido e da conta de situações que não estavam previstas anteriormente”, comentou.
O governador lembrou ainda da crescente diminuição do Fundo de Participação dos Estados (FPE) e afirmou que enquanto esse valor cai, a despesa apenas aumenta. “A folha de pessoal vegetativamente vai aumentando com promoções e ao mesmo tempo as receitas caíram assustadoramente. A média salarial cresceu 18%”, explicou.
“Não somos uma ilha, fomos atropelados por uma situação de crise econômica ativada por uma crise política”, afirmou criticando a atitude que a oposição assumiu ao tratar deste assunto. Coutinho afirmou que “a crise econômica é muito menor que o Brasil e que uma crise política não permitiu que o Brasil começasse 2015”.
Marília Domingues