Jornais do Brasil nesta quarta feira 14 de novembro
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14 de novembro de 2018
O Globo
Manchete : Gasto com pessoal excede o limite em 14 estados
Governadores eleitos vão hoje a Bolsonaro tratar de crise fiscal
Relatório do Tesouro mostra que 14 estados, entre eles o Rio, superaram o limite de gastos com pessoal previsto na Lei de Responsabilidade Fiscal, de 60% das receitas. As despesas com inativos subiram 25%,em média, de 2012 a 2017 no país, mas a arrecadação de estados e municípios ficou estagnada.A piora fiscal aumenta a pressão pela reforma da Previdência. Hoje, Bolsonaro reúne-se com governadores eleitos. “Eles querem o que eu quero, dinheiro”, disse.
(PÁGINA 19 e MÍRIAM LEITÃO)
Com Defesa, primeiro escalão já tem três generais
Com a escolha de Fernando Azevedo e Silva para a pasta da Defesa, o primeiro escalão do futuro governo já tem três generais. O embaixador Luís Fernando Serra,cotado para assumir o Itamaraty, reuniu-se ontem com filhos de Bolsonaro. Quanto à pasta do Trabalho, o presidente eleito recuou, e ela não será extinta.
(PÁGINAS 4, 5 e 21)
Bolsonaro planeja cortar 30% dos comissionados
Presidente eleito disse que quer extinguir ao menos 30% dos cargos de confiança e prometeu rastrear as indicações políticas.
(PÁGINA 9)
Eletrobras perde R$ 1,6 bi, mas mantém benefícios
Mesmo com mais um prejuízo bilionário, de R$1,6 bilhão no terceiro trimestre, e ainda que feche o ano no vermelho, a Eletrobras pagará aos empregados até dois salários extras. Principais fontes de perdas da estatal, duas das distribuidoras de energia deficitárias no Norte e no Nordeste ainda não foram privatizadas.
(PÁGINA 20)
Witzel anuncia sócio para a equipe, que só tem homens
O governador eleito, Wilson Witzel, anunciou mais sete nomes de sua equipe, entre eles, seu sócio em escritório de advocacia e um remanescente da gestão Pezão. Witzel, que prometeu ter metade do gabinete ocupada por mulheres, já divulgou 11 nomes,todos homens.
(PÁGINA 12)
Estudo sugeriu obra na encosta de R$ 343 mil (Página 15)
Merval Pereira
Governo eletrônico traz risco a Bolsonaro
(PÁGINA 2)
Elio Gaspari
Veto a aumento ao STF lustraria governo Temer
(PÁGINA 3)
Febre amarela: Risco de epidemia cresce com baixa cobertura vacinal (Página 26)
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O Estado de S. Paulo
Manchete : Novo ministro, general diz que militares estão fora da política
Fernando Azevedo e Silva, indicado para a Defesa, afirma que Forças Armadas estão ‘afastadas’ do mundo político
Anunciado ontem como futuro ministro da Defesa, o general da reserva Fernando Azevedo e Silva disse ao Estado que a eleição de Jair Bolsonaro não representa a volta dos militares ao poder e que “não acredita” em risco de politização das Forças Armadas porque elas “estão afastadas da política”. Atualmente assessor especial do presidente do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli, e considerado de perfil moderado e com experiência na relação com o Congresso, Azevedo e Silva é o segundo general confirmado no primeiro escalão do futuro governo. Além dele, o general Augusto Heleno foi indicado para ser ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência. Bolsonaro não foi o primeiro a nomear um militar do Exército para a Defesa. O presidente Michel Temer já havia quebrado a sequência de civis no cargo, criado em 1999, ao nomear o general da reserva Joaquim Silva e Luna. Ao escolher Azevedo e Silva, Bolsonaro cumpre promessa de campanha de que manteria um militar na pasta.
(POLÍTICA / PÁG. A4)
Bolsonaro quer cortar 30% dos cargos em bancos federais
O presidente eleito, Jair Bolsonaro, afirmou ontem que deve cortar “no mínimo” 30% dos cargos comissionados nos bancos federais, após fazer um pente- fino nas instituições. “Pretendemos diminuir e colocar gente comprometida com outros valores lá dentro”, disse. A meta é demitir não concursados e trocar funcionários indicados nas gestões do PT e do MDB.
(POLÍTICA / PÁG. A6)
Estados fecharam 2017 com rombo de R$ 20 bi
Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Norte se juntaram a Rio, Minas Gerais e Rio Grande do Sul no grupo de Estados com maior comprometimento das receitas com pessoal.
(PÁG. B4)
‘A agenda de reformas já não é de uma só pessoa’
Octavio de Lazari Junior, presidente do Bradesco
O presidente do Bradesco, Octavio de Lazari Junior, afirmou, em entrevista ao Estadão/Broadcast, que o pior para a economia talvez já tenha passado e que não ficava tão otimista havia uma década. Ele acredita que o futuro governo conseguirá aprovar reformas importantes, como a da Previdência e a simplificação tributária. “A agenda de reformas já não é a pauta de uma pessoa, mas do Brasil e do povo”, disse.
(ECONOMIA / PÁGS. B1 e B3)
Doria escolhe general para a Segurança Pública
O general da reserva João Camilo Pires de Campos será o primeiro nome do Exército à frente da secretaria, no Estado, desde Erasmo Dias, em 1979. Governador eleito vai criar secretarias executivas para as Polícias Civil e Militar.
(POLÍTICA / PÁG. A8)
Uso de antibiótico no País bate o da Europa (Metrópole / Pág. A14)
Ação contra tráfico em escolas detém 455 (Metrópole / Pág. A16)
Vera Magalhães
Bolsonaro corre risco com discussões acessórias. Escola sem Partido é exemplo.
(POLÍTICA / PÁG. A6)
Notas & Informações
Uma questão de compostura
Que o presidente Temer vete o aumento para os juízes e que o STF julgue as ações do auxílio-moradia. A coisa pública merece um mínimo de moralidade.
(PÁG. A3)
O Ministério da Defesa
Jair Bolsonaro fez opção equivocada ao indicar um general para a pasta da Defesa.
(PÁG. A3)
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Folha de S. Paulo
Manchete : Segurança Pública se torna questão militar em estados
Doria anuncia general em SP em movimento que indica coordenação nacional
A sinalização dada pelo eleitorado em favor do endurecimento no combate à violência, bandeira tanto de Jair Bolsonaro ( PSL) como dos governadores eleitos João Doria (PSDB-SP) e Wilson Witzel (PSC-RJ), abriu caminho para a ideia de coordenação nacional na área. A indicação do general João Camilo Pires de Campos para a Secretaria da Segurança Pública paulista é sinal dessa integração no combate ao crime organizado pela ainda informal via da militarização— desde 1979,como coronel Erasmo Dias,o nome não vinha do Exército. No Rio,sob intervenção federal na área até o final do ano, Witzel anunciou também ontem a extinção da pasta da Segurança, elevando as duas polícias ao status de secretaria.O Paraná terá na no cargo o general Luiz Carbonell. Minas Gerais deve seguir caminho semelhante. Nas operações de Garantia da Lei e da Ordem, as Forças Armadas acumulam experiência —de 1992 até este ano foram 133 ações.
(Cotidiano B1)
Planilha sugere que Onyx teve R$ 100 mil a mais de caixa 2
Planilha de delatores da JBS sugere que o futuro ministro da Casa Civil,deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS),recebeu em 2012 doação eleitoral de R$100 mil, via caixa dois, por ele não admitida.Sua assessoria não comentou o caso. No ano passado, Onyx declarou ter arrecadado, para a campanha de 2014, R$100 mil não informados à Justiça Eleitoral.
(Poder A4)
Execução de ações de poupadores é suspensa
O ministro Gilmar Mendes, do STF, suspendeu a execução de todos os processos de poupadores que haviam ganho ações na Justiça e só aguardavam o pagamento. Gilmar atendeu a um pedido do Banco do Brasil e da Advocacia-Geral da União. Advogado especialista em revisão da poupança afirma que a decisão é “absurda”. Após acordo em abril,poupadores dos planos Bresser (1987),Verão(1989)e Collor 2 (1991) começaram a fazer adesões para receber indenização e a sair da Justiça. Não houve, entretanto, o sucesso esperado por governo e bancos. Até dia 7, 101.107 poupadores tinham entrado com pedido—a expectativa era de 1 milhão.
(Mercado A17)
Bolsonaro recua e diz que Trabalho não será extinto
Depois de ter afirmado que acabaria com a pasta, o presidente eleito declarou que o Ministério do Trabalho continuará com esse status e não será uma secretaria.
(Mercado A19)
Apoio a Bolsonaro divide comunidade islâmica
Falas contra minorias e discurso a favor da família causaram diferentes reações, segundo líderes como o xeque Mohamad Bukai, diretor da União Nacional das Entidades Islâmicas
(Mundo A13)
Bolsonaro anuncia general assessor de Toffoli para comandar a Defesa (Poder A6)
Alexandre Schwartsman
Presidente eleito mostra ignorância sobre desemprego
O presidente eleito se manifestou sobre estatísticas de desemprego e errou em todos os exemplos. Antes de falar do assunto, não custa dar uma passada no posto Ipiranga.
(Mercado A24)
Editoriais
Alarme amazônico
Acerca de reorientação do banco após era petista.
O caixa do BNDES
Sobre explosão do desmate entre agosto e outubro.
(A2).
Redação