Jornais do Brasil nesta quinta feira 08 de fevereiro
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08 de fevereiro de 2018
O Globo
Manchete : Polícia Civil do Rio perde capacidade de investigar
Corporação tem mais de 13 mil cargos vagos
Após cerco das Forças Armadas a quatro favelas, moradores denunciam que suspeitos fugiram de BRT
As Forças Armadas fizeram ontem sua 19ª operação na cidade em sete meses. Dez traficantes que eram os principais alvos conseguiram fugir. Pelas redes sociais, moradores da Cidade de Deus alertaram que suspeitos saíram da favela de ônibus. Enquanto as megaoperações se multiplicam, sem resultados claros, o investimento em inteligência policial está limitado a R$ 2,3 milhões. O efetivo da Polícia Civil no estado é de 9,6 mil homens, e as vagas disponíveis passam de 13 mil. (PÁGINA 7)
CORA RÓNAI
O Rio era nosso. Não sei quando o perdemos. (SEGUNDO CADERNO)
FLÁVIA OLIVEIRA
A política de segurança fracassou — no Rio e no país. (PÁGINA 22)
EDITORIAL
‘Violência ultrapassa todos os limites no Rio’ (PÁGINA 12)
Vítima do Ciep fechado
O menino Jeremias, morto na Maré, era um aluno aplicado e só estava na rua porque o Ciep Hélio Smidt estava fechado devido a uma operação policial. (PÁGINA 9)
FH e Huck se reúnem hoje em SP
MERVAL PEREIRA
O apresentador Luciano Huck terá reunião hoje com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, em São Paulo, para tratar das eleições presidenciais. Essa conversa será fundamental para uma decisão final de Huck, que deve acontecer até depois do carnaval. O encontro acontece em meio à fragilidade da candidatura à Presidência do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, e às pressões para que Huck volte a pensar em uma eventual candidatura. (PÁGINA 4)
Supremo devolve delação premiada de executivos da OAS
O ministro Edson Fachin devolveu à Procuradoria-Geral da República oito delações premiadas de executivos da empreiteira OAS por não concordar com as penas e multas fixadas. (PÁGINA 3)
Banco Central sinaliza que ciclo de queda dos juros chegou ao fim
Ao cortar os juros pela 11ª vez, de 7% para 6,75%, Copom sinalizou que não deve fazer outra redução. Texto do BC indica que o ciclo de queda, iniciado em outubro de 2016, acabou. (PÁGINA 15 e Míriam Leitão)
Acionistas da Oi votam por mudar gestão
Os portugueses da Pharol e a Société Mondiale, principais acionistas da Oi, aprovaram em assembleia mudança na direção da tele. Mas a decisão pode não ter validade jurídica. (PÁGINA 18)
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O Estado de S. Paulo
Manchete : BC reduz taxa de juros para mínimo histórico de 6,75%
Selic atinge nível mais baixo desde sua criação, em 1996; Copom sinaliza que o ciclo de cortes chegou ao fim
O Banco Central reduziu a taxa básica de juros de 7% para 6,75% ao ano. Foi o 11.º corte consecutivo da Selic, que atinge o menor valor desde que foi criada, em 1996. O Comitê de Política Monetária (Copom) do BC também sinalizou que o mais provável é que o movimento de ontem tenha sido o último do atual ciclo de cortes. Uma nova redução pode ocorrer em março apenas se o cenário melhorar. Para economistas, a aprovação da reforma da Previdência seria um desses fatores. Desde o ano passado, o BC vinha indicando que pararia de reduzir a taxa básica de juros, que serve de parâmetro para o custo de empréstimos. Mesmo com a Selic no menor nível das últimas duas décadas, a taxa média cobrada em operações de crédito no Brasil no ano passado foi de 25,6% ao ano. O juro do rotativo de cartão de crédito chegou a 334,6% ao ano e o do cheque especial, a 323%.
(Economia / Págs. B1 e B3)
Para ganhar mais, mais risco
A queda da Selic comprimiu a rentabilidade de boa parte dos ativos de renda fixa, que se igualam ou perdem para a caderneta de poupança. Isso incentiva o investidor mais conservador a dar seus primeiros passos na renda variável.
(Pág. B3)
Alckmin fala em privatizar ‘várias áreas’ da Petrobrás
Pré-candidato à Presidência, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) disse que “inúmeras áreas” da Petrobrás poderiam ser entregues à iniciativa privada, com a perspectiva de privatizar a estatal por completo “no futuro”. Ele afirmou que uma equipe estuda quais empresas poderiam ser desestatizadas em eventual governo tucano. A declaração foi criticada pelo presidente da Petrobrás, Pedro Parente. (Política / Pág. A4)
Planos devem reembolsar o SUS, define Supremo
O STF decidiu ontem por unanimidade que os planos de saúde são obrigados a reembolsar o Sistema Único de Saúde (SUS) quando seus usuários forem atendidos na rede pública. O impasse durava quase 20 anos. Para especialistas, com a definição, deixa de ser vantajoso para os planos a recusa de atendimento, uma vez que terão de arcar com os custos em algum momento.
(Metrópole / Pág. A10)
Governo admite mais mudanças na Previdência
O governo quer votar a reforma da Previdência até o dia 28 – depois disso, se não tiver apoio, deve desistir da proposta. O ministro Carlos Marun (Secretaria de Governo) admitiu que pontos como a transição para servidores e o acúmulo de aposentadorias e pensões podem ser mudados. A TV Estadão debate o tema hoje, às 15 horas.
(Economia / Ppag. B4)
Cidade de Deus ocupada
Um dia após a morte de uma criança e de um adolescente, força-tarefa com 3 mil homens ocupou a Cidade de Deus, no Rio. À noite, menino de 4 anos foi baleado em São Gonçalo. Ele foi internado em estado grave.
(Metrópole / Pág. A12)
Coluna do Estadão
Huck e a candidatura
Em processo no TSE sobre aparição no Domingão do Faustão, defesa alegou que Luciano Huck “reitera que não será candidato”.
(Pág. A4)
Raul Jungmann
Sob a óptica comercial, parceria entre Boeing e Embraer traria inúmeros benefícios.
(Espaço Aberto / Pág. A2)
Eliane Cantanhêde
Lula está nas mãos de um amigo, Sepúlveda Pertence, e de um adversário, Gilmar Mendes.
(Política / Pág. A6)
Celso Ming
Queda das bolsas mostra que mercados não estão preparados para o que tem de vir. (Economia / Pág. B2)
Notas & Informações
Horizonte estreito
O impasse em torno da reforma da Previdência evidencia a incapacidade do Brasil de superar os interesses das corporações e dos políticos, que somam esforços para garantir privilégios e votos.
(Pág. A3
Sem cinto para o pouso
A previsão de um ajuste nos mercados financeiro e de capitais é quase consenso. (Pág. A3)
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Folha de S. Paulo
Manchete : BC reduz Selic para 6,75% e juro é o menor da história
Analistas avaliam que a queda, a 11ª consecutiva, encerrará ciclo de baixa
O Comitê de Política Monetária do Banco Central reduziu de 7% para 6,75% a taxa básica de juros da economia. É a 11ª queda seguida da Selic, que chega ao nível mais baixo pelo menos desde o início do regime de metas de inflação, em 1999. Apesar de o comunicado do BC ter deixado aberta a possibilidade de cortes adicionais, a percepção de economistas é que esse tenha sido o último. “A economia já voltou a crescer, o que justifica a parada”, diz Fernando Rocha, da gestora JGP. Analistas avaliam que o cenário de inflação controlada e a aceleração gradual da economia permitirão a manutenção dos juros nesse nível ao longo do ano. Para 2019, entretanto, eles já consideram certa a retomada do ciclo de alta da Selic. As estimativas de mercado colhidas pelo BC apontam para juros de 8% no fim do próximo ano. Tatiana Pinheiro, economista do Santander, diz que haverá necessidade de elevar a taxa para conter os riscos de aumento de preços. (Mercado a14)
Governo fixa dia 28 como limite para votar Previdência
Com uma versão mais flexível da reforma da Previdência em mãos, o governo Michel Temer fixou 28 de fevereiro como data-limite para votar o texto no Congresso. Se não houver certeza da vitória, ela será engavetada. O núcleo do governo não conta com a aprovação, e o Ministério da Fazenda já reorganiza sua agenda, na qual priorizará medidas microeconômicas. (Mercado a16)
Moro decide que recibos dados por Lula são válidos
Em vitória da defesa de Lula, o juiz Sergio Moro concluiu que recibos apresentados pelo petista para comprovar pagamento de aluguel de apartamento a empresário não são “materialmente” falsos, como afirmou o Ministério Público. Ainda será analisado se houve efetivamente repasse. (Poder a5)
Investigação sobre Jucá teve atraso no STF e falta de dados (Poder a4)
Folha deixa de publicar seu conteúdo no Facebook
A Folha deixa de publicar no Facebook a partir de hoje. O jornal manterá sua página na rede social, mas não mais a atualizará. A decisão é reflexo de discussões sobre os melhores caminhos para distribuir o conteúdo do jornal. As desvantagens em utilizar o Facebook ficaram mais evidentes após decisão da rede social de reduzir a visibilidade do jornalismo profissional. Os leitores ainda poderão compartilhar conteúdo da Folha em suas páginas pessoais no Facebook. (Poder a8)
Notícias falsas ganham espaço na rede e jornalismo profissional perde (Poder a8)
Foto-legenda : Antes do carnaval
Suspeitos detidos em operação surpresa das polícias do Rio e das Forças Armadas na Cidade de Deus; 38 foram presos (Cotidiano B3)
Editoriais
Leia “Renovação e desespero”, sobre movimentos no PSDB pela candidatura de Luciano Huck, e “Limites ao poder”, a respeito
de referendo no Equador. (Opinião a2)
Editoriais
Leia “Renovação e desespero”, sobre movimentos no PSDB pela candidatura de Luciano Huck, e “Limites ao poder”, a respeito
de referendo no Equador. (Opinião a2).
Redação