Jornais do Brasil nesta quinta-feira 13 de setembro

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13 de setembro de 2018

O Globo

Manchete : Embolados em 2° lugar, candidatos reveem estrategias

Ciro, Marina e Alckmin tentam se destacar do pelotão intermediário e conter alta de Haddad

Quatro candidatos empatados tecnicamente em segundo lugar, de acordo com as pesquisas de intenção de voto, estão refazendo suas estratégias de campanha a partir da consolidação de Jair Bolsonaro (PSL) na liderança e da retirada formal do ex-presidente Lula.

Ciro Gomes (PDT), Marina Silva (Rede) e Geraldo Alckmin (PSDB) redobram esforços para se destacar do pelotão intermediário e, ao mesmo tempo, conter o avanço de Fernando Haddad (PT). Conquistar o Nordeste, celeiro de votos do lulismo, é um dos grandes objetivos. (Página 4 e EDITORIAL “HADDAD PRECISASERCLARO DIANTE DA CRISE FISCAL”)
Para Ciro Gomes, ‘o país não aguenta outra Dilma’

Na sabatina organizada por O GLOBO, Valor Econômico e revista Época, Ciro Gomes, candidato do PDT à Presidência, atacou o PT e a ex-presidente Dilma Rousseff, e disse que “Haddad não conhece o país’’. Chamou Jair Bolsonaro de “protofascista”.

Hoje, às 10h, Geraldo Alckmin (PSDB) será sabatinado. (Páginas 10 e 11)
Bolsonaro é submetido a nova cirurgia para corrigir obstrução

O candidato Jair Bolsonaro (PSL) foi operado de emergência na noite de ontem, com sucesso, para corrigir obstrução no intestino. (Página 6)

Servidor do Rio é instado a usar cargo para pedir voto

BERNARDO MELLO E LUIZ ERNESTO MAGALHÃES

Servidores da prefeitura do Rio foram instados pelo vereador Monteiro de Jesus (PRB) a usar a “autoridade do cargo” para pedir votos para o senador Eduardo Lopes, candidato à reeleição. O encontro foi durante o expediente. (Página 8)
Merval Pereira

Marina se liberta da submissão ao ‘pai’ Lula (Página 2)
Ascânio Saleme

Questão agora é saber quem vai vencer Bolsonaro (Página 3)
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O Estado de S. Paulo

Manchete : Bolsonaro passa por nova cirurgia de emergência

Segundo médicos, procedimento foi bem-sucedido; exame mostrou ‘aderência obstruindo intestino delgado’

O candidato do PSL à Presidência da República, Jair Bolsonaro, foi submetido na noite de ontem a uma cirurgia de emergência. De acordo com boletim médico do Hospital Albert Einstein, a nova intervenção foi feita após Bolsonaro apresentar um quadro de distensão (inchaço) abdominal progressiva e náuseas ao longo do dia. Com o aparecimento desses sintomas, os médicos decidiram realizar no início da noite uma tomografia de abdome, que evidenciou a presença de aderência obstruindo o intestino delgado e a necessidade da cirurgia. Segundo fontes médicas, o procedimento cirúrgico terminou por volta de 23h40 e foi bem-sucedido. “A mulher do Bolsonaro já tinha ido embora e teve de voltar (ao hospital). A família está muito preocupada”, afirmou o presidente em exercício do PSL, Gustavo Bebianno. Segundo Bebianno, o candidato começou a se queixar de incômodo anteontem e, ontem, “passou o dia muito mal”. Em mensagem publicada nas redes sociais, Flávio Bolsonaro, filho do presidenciável do PSL, pediu orações e escreveu que o estado de saúde do pai “ainda é grave”. Durante comício na quinta-feira passada no centro de Juiz de Fora (MG), Bolsonaro foi esfaqueado pelo pedreiro Adelio Bispo de Oliveira. Operado na Santa Casa da cidade, o candidato foi transferido no dia seguinte para o Albert Einstein.
(POLÍTICA / PÁG. A6)

Juiz nega teste para agressor

O juiz Bruno Savino negou pedido da defesa de Adelio Bispo de Oliveira para a realização de teste de sanidade mental do agressor. Segundo o magistrado, Oliveira tem “raciocínio organizado”.
(PÁG. A6)

Adversários pregam voto útil em busca do 2º turno

Candidatos à Presidência empatados na vice-liderança nas pesquisas anteciparam o argumento do voto útil e recorrem à tática do medo para tentar assegurar vaga no segundo turno. Em busca do voto de centroesquerda, Ciro Gomes (PDT) procura passar a ideia de que tem condições de vencer Bolsonaro em um embate direto com a direita. Geraldo Alckmin (PSDB) investe na mensagem de que é o único capaz de impedir a volta do petismo ao poder. Marina Silva (Rede) acena para o eleitorado lulista.
(POLÍTICA / PÁG. A4)

Risco Brasil dobra com incerteza do quadro eleitoral

A indefinição eleitoral e o cenário externo desfavorável aos emergentes fizeram o risco Brasil dobrar no ano. Esse risco – uma espécie de sobretaxa que se paga em relação aos títulos do Tesouro americano – subiu de 140 pontos, em janeiro, para 282 pontos, após alcançar 310 em agosto. Entre os principais emergentes, o Brasil só está melhor que Argentina e Turquia.
(ECONOMIA / PÁG. B1)

‘País deve seguir tendência de cortar impostos’

Segundo o ministro Eduardo Guardia (Fazenda), a proposta de redução do Imposto de Renda das empresas vai aproximar a carga tributária da praticada pelos EUA. Ele participa hoje da entrega dos prêmios “Empresas Mais”, do Estadão.
(PÁG. B5)

Supremo veta prática de ensino domiciliar no País

O STF decidiu ontem, por maioria, vetar o “homeschooling”, em que os alunos são educados em casa, sem precisar frequentar a escola. Os ministros entenderam que o tema deve ser regulamentado pelo Congresso.
(METRÓPOLE / PÁG. A16)

Presidente do Uruguai manda prender general

Tabaré Vázquez ordenou a prisão por 30 dias do comandante em chefe do Exército, general Guido Manini Ríos, por “repetidas falhas disciplinares”. O motivo seriam as manifestações contra reforma do fundo de pensão dos militares.
(INTERNACIONAL / PÁG. A15)

Justiça manda governo de MG devolver carros (Economia / Pág. B3)

BB tenta mudar plano de saúde deficitário (Economia / Pág. B4)

William Waack

Candidatos se articulam por uma onda de voto útil bem antes das famosas 36 horas que antecedem as eleições.
(POLÍTICA / PÁG. A6)

Zeina Latif

Quem quer que seja o vitorioso num 2º turno polarizado vai precisar construir pontes com o restante da sociedade.
(ECONOMIA / PÁG. B5)

Notas & Informações

A ‘Paixão’ de Lula

Tom religioso da carta mal disfarça o verdadeiro sentido da pregação lulopetista: anunciar que, se Haddad for eleito, Lula espera ser beneficiado com a liberdade e tornar-se o presidente de fato.
(PÁG. A3)

A OCDE e a tragédia educacional

Ensino de má qualidade nega aos jovens brasileiros uma boa capacitação profissional.
(PÁG. A3)

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Folha de S. Paulo

Manchete : Promotores de casos contra políticos serão investigados

Decisão de corregedor provoca reação de procuradores da Operação Lava Jato

O corregedor-geral do Conselho Nacional do Ministério Público, Orlando Rochadel, determinou abertura de reclamação disciplinar contra cada promotor que atuou em casos contra políticos em campanha eleitoral. Entre os alvos de ações recentes estão os presidenciáveis Geraldo Alckmin (PSDB) e Fernando Haddad (PT).

A corregedoria agiu após receber memorando de conselheiro do órgão que pediu apuração de irregularidades nas iniciativas de integrantes do Ministério Público.

Denúncia e prisão de políticos em época eleitoral não são proibidas por lei. Há restrição para a detenção quando o prazo para a ida às urnas é de 15 dias ou menos.

Procuradores da Lava Jato, que anteontem deflagraram operação cujo alvo era a gestão do ex-governador do Paraná Beto Richa (PSDB), candidato ao Senado, reagiram.

Para eles, investigar os promotores é comparável a uma “mordaça”. “O tempo da investigação e o tempo da acusação independem do tempo da política”, afirmaram.

Investigado sob supeita de corrupção, Reinaldo Azambuja (PSDB), governador de MS, que tenta se reeleger, foi alvo ontem de buscas da Polícia Federal. (Eleições 2018 A4)

Luiz Weber

Não se discute o conteúdo da investigação, mas o timing das denúncias ( Pág. A4)
Teles recebem multa de R$ 9 mi por SMS irregular

Departamento do Ministério da Justiça multou Vivo, Claro e Oi em R$ 9,3 milhões cada uma, a maior punição imposta pelo órgão. A razão é a venda irregular de serviços como aplicativos de jogos e envio diário de horóscopo por SMS. (Mercado A20)
É ilegal tirar o filho da escola para educá-lo em casa, diz STF

O Supremo Tribunal Federal decidiu que o ensino domiciliar não é meio lícito para que pais garantam aos filhos o acesso à educação. Para a maioria dos ministros, o Congresso precisa regulamentar a modalidade para que ela seja válida, (Cotidiano B1)
Editorial

Quem Haddad será?

Sobre formalização tardia de candidaturapetista.

Estado de letargia Acerca de bons exemplos em vacinação e ensino. (Opiniãon A2).

Redação