Jornais do Brasil nesta quinta feira 18 de janeiro
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18 de janeiro de 2018
O Globo
Manchete: País reduziu em 33% verba para prevenir epidemias
Em 2017, repasses a estados e municípios totalizaram R$ 20 milhões
Rio resiste à proposta do Ministério da Saúde de antecipação da campanha de vacinação
Os repasses do governo federal a estados e municípios para ações voltadas a situações de emergências epidemiológicas, como um surto de febre amarela, foram reduzidos em 33% em 2017. Os recursos, que totalizaram R$ 30 milhões em 2016, ficaram em R$ 20 milhões no ano passado, de acordo com o Ministério do Planejamento. O Ministério da Saúde nega a queda de repasses. A Secretaria de Saúde do Estado do Rio resiste à proposta do governo federal para antecipar a vacinação em doses fracionadas contra a febre amarela. Mais uma morte suspeita ocorreu no estado. (PÁGINAS 7 a 9 e editorial “Falhas dificultam combate à febre amarela”)
MPF quer transferir Cabral para Curitiba
Privilégios a ex-governador na cadeia geram ação
Em atuação conjunta dos ministérios públicos do Estado do Rio e Federal, o ex-governador Sérgio Cabral e o secretário de Administração Penitenciária, Erir Ribeiro, foram acusados de improbidade administrativa. Procuradores querem que Cabral deixe a penitenciária de Benfica devido a regalias como acesso a equipamentos de musculação, alimentos indevidos e escolta particular de agentes penitenciários. (PÁGINA 3)
Crise vai dificultar aporte na Caixa
A equipe econômica avalia que, com a crise na Caixa, será difícil obter o aval do TCU para o empréstimo de R$ 15 bilhões do FGTS ao banco, o que afetará o crédito imobiliário. A saída dos vice-presidentes da Caixa deve reduzir o apoio à reforma da Previdência. (PÁGINAS 15 e 16 e editorial “Temer foi leniente com a Caixa Econômica”)
Bolsa bate recorde e sobe 6% no ano
Com o otimismo nos mercados globais, a Bolsa brasileira superou 81 mil pontos, novo recorde. No ano, a alta já chega a 6,3%, influenciada também pela perspectiva de condenação do ex-presidente Lula. (PÁGINA 17)
Notas do Enem saem hoje
Resultados estarão disponíveis a partir das 11h na página do participante. Notas serão usadas para inscrição no Sisu, que começa no próximo dia 29. (PÁGINA 23)
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O Estado de S. Paulo
Manchete: Área econômica quer barrar socorro do FGTS à Caixa
Crise envolvendo executivos afastados do banco dificulta operação de socorro com dinheiro dos trabalhadores
Integrantes da equipe econômica do governo avaliam que o afastamento de quatro vice-presidentes da Caixa por suspeita de corrupção e irregularidades inviabilizou o socorro de R$ 15 bilhões ao banco com recursos do FGTS. A operação de capitalização, necessária para enquadrar a Caixa nas regras internacionais de segurança bancária, já sofria resistências do Ministério da Fazenda. A equipe econômica terá de enfrentar, no entanto, a pressão da ala política do governo, que defende o reforço da concessão de crédito em ano eleitoral. A crise de gestão se agravou depois que o presidente Michel Temer foi forçado a afastar os vice-presidentes. O entendimento é de que ficará difícil para o governo sustentar uma capitalização com dinheiro dos trabalhadores. Se não houver recurso do FGTS, a equipe econômica estuda alternativas para reforçar o capital da Caixa. (ECONOMIA / PÁGS. B1 e B5)
Políticos querem os cargos
Partidos já analisam novos nomes para substituir os vice-presidentes afastados da Caixa pelo presidente Michel Temer. Em alguns casos, não descartam até mesmo indicar o mesmo executivo que foi afastado. (PÁG. B5)
Investimento estrangeiro faz Bolsa passar dos 81 mil pontos
O grande fluxo de investimentos estrangeiros e o bom momento dos mercados internacionais fizeram o Ibovespa encerrar o dia com 81.189 pontos, um recorde. Na opinião de analistas, há um reconhecimento de que os problemas fiscais do Brasil são preocupantes e de que a conta deve ficar para o próximo presidente, mas o mercado já havia antecipado essas dificuldades e aposta que ainda há espaço para valorização. O dólar teve queda de 0,42% e fechou em R$ 3,2136. (ECONOMIA / PÁG. B7)
Temer quer frente anti-Lula nos ministérios
O presidente Michel Temer quer aproveitar a reforma ministerial, em março, para construir uma aliança política de centro para a sucessão no Planalto. Mirando no tempo de TV do horário eleitoral, ele vai condicionar a manutenção dos partidos nos ministérios ao apoio a candidato que tenha aval do governo e seja o anti-Lula. (POLÍTICA / PÁG. A4)
Foto-legenda: Febre amarela: à caça da vacina
Maioria dos casos de febre amarela de São Paulo ocorreu em cidades consideradas pelo Ministério da Saúde sem risco para a doença. Dos 40 registros, desde janeiro de 2017, 31 estão em áreas sem recomendação de vacina. No Rio, Fundação Oswaldo Cruz prepara estoque (foto). Na capital paulista, governo pede ‘calma’ à população. (METRÓPOLE / PÁG. A14)
Juiz rejeita pedido e Maluf fica na Papuda (POLÍTICA / PÁG. A10)
Celso Ming
Uma das surpresas globais com que especialistas não contavam é o novo rali do petróleo. (ECONOMIA / PÁG. B2)
Notas & Informações
O desvario do PT
Para sorte do País, a ameaça de Gleisi Hoffmann apenas simboliza o desvario que tomou conta dos petistas desde que seu grande líder foi flagrado com a boca na botija. (PÁG. A3)
Febre amarela é emergência
Os números da doença não deixam dúvida sobre a gravidade da situação. (PÁG. A3)
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Folha de S. Paulo
Manchete: Temer passa para a Caixa decisão sobre vices afastados
Conselho do banco deve destituir os 4 executivos suspeitos de corrupção
O Conselho de Administração da Caixa deve destituir os quatro vice-presidentes afastados por suspeitas de envolvimento em esquemas de corrupção. Os outros oito vices terão a situação avaliada pelo colegiado. O governo anunciou que aprovará amanhã o novo estatuto da Caixa, que dá ao conselho poderes para nomear e exonerar os executivos. A prerrogativa hoje é do presidente da República. O governo Temer postergava a entrada em vigor do texto para evitar trocas na cúpula da Caixa e não irritar os partidos aliados que indicaram os executivos. Com a recomendação do Banco Central para o afastamento definitivo e o alerta do Ministério Público Federal de que o presidente poderia ser responsabilizado por manter os vices, o Planalto mudou a estratégia. Decidiu agilizar a aprovação do estatuto e transferir o ônus político das exonerações ao conselho da Caixa. Lei sobre as instituições financeiras prevê que diretores de bancos públicos devem ter reputação ilibada, não podendo pesar contra eles notícias de envolvimento em corrupção. (Mercado A 11)
ANÁLISE
Autopreservação fez Temer resistir, escreve Bruno Boghossian. (A13)
Fabricante quer antecipar doses da vacina contra a febre amarela
Diante do avanço dos casos de febre amarela, o maior fabricante mundial da vacina, Bio-Manguinhos, busca alternativas para antecipar a produção de doses da imunização , afirma o diretor da instituição, Maurício Zuma. Para ampliar a fabricação, uma das alternativas seria parceria privada, ainda sob análise da Anvisa. (Cotidiano B 1)
Advogados de Lula recorrerão a fala de Moro em julgamento
A defesa do ex-presidente Lula dirá no julgamento em segunda instância, no dia 24, que o juiz Sergio Moro não poderia ter julgado o caso após afirmar que a verba para a reforma do tríplex em Guarujá não tem elo com a Petrobras. O ministro Dias Toffoli, do STF, decidiu que Moro só pode julgar ações relacionadas à estatal. (Poder A4)
Painel
STF discutirá fim do auxílio-moradia ajuízes em março
A presidente do Supremo, Cármen Lúcia, avisou a dirigentes de associações de magistrados que vai colocar em votação, no início de março, ação que pode acabar com o auxílio-moradia. O benefício é pago desde 2014 a todos os juizes, inclusive aos que têm imóvel onde atuam. (Poder A4)
Doria lança PPP para construir até 34 mil casas em SP
A gestão Doria (PSDB) lança hoje sua primeira parceria público-privada, para erguer até 34 mil casas para a população de baixa renda. A prefeitura cederá terrenos e a iniciativa privada construirá moradias. Ação similar do governo do Estado teve resultado tímido. (Cotidiano B3)
Editoriais
Leia “Enrolados”, sobre problemas de possíveis presidenciáveis com a Justiça, e “Zelo necessário”, acerca da área de risco de febre amarela em São Paulo. (Opinião A2).
Redação