Jornais do Brasil nesta quinta-feira 23 de agosto
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23 de agosto de 2018
O Globo
Manchete: Alerj põe em risco socorro ao Rio
Pezão recorre ao STF contra aumento, que é vedado por lei
A Assembleia Legislativa colocou em xeque o socorro financeiro da União ao Rio, ao derrubar o veto do governador Luiz Fernando Pezão ao reajuste de 5% sobre os salários dos servidores da Justiça, do Ministério Público e da Defensoria Pública. O Regime de Recuperação Fiscal, que permite ao estado suspender por três anos o pagamento de R$ 30 bilhões em dívidas com a União, veda a concessão de aumentos na folha, a não ser quando acompanhados de cortes no Orçamento de valor equivalente. Só para a previdência estadual, o impacto do aumento de 5% seria de R$ 77 milhões anuais. Pezão vai recorrer ao Supremo Tribunal Federal para tentar barrar o reajuste. (PÁGINA 13)
Eleitor despreza alianças e cria ‘frankensteins’
Votos para presidente e governador, em Rio e SP, levam a fenômenos como Bolsomário e Ludoria
Dados da última pesquisa do Ibope mostram que o eleitor não se importa com alianças políticas para definir os votos para presidente e governador, levando à formação de quatro fenômenos, no Rio e em São Paulo: Bolsomário, Garolula, Ludoria e Bolsodoria. Analistas atribuem situação à fraqueza dos partidos. (PÁGINA 4)
Dólar alto deixa indústria em compasso de espera
Com a moeda americana acima de R$ 4 e as incertezas em relação à corrida presidencial, as empresas estão segurando planos de investimentos e a abertura de vagas. No mercado de ações,o dólar valorizado impulsionou a compra de papéis de empresas brasileiras, como Ibovespa fechando em alta de 2,29%. (PÁGINAS 19 e 20)
Bolsonaro está à frente de Marina entre evangélicos (PÁGINA 7)
Colunistas
MERVAL PEREIRA
Transferência de votos a Haddad será decisiva (PÁGINA 2)
MÍRIAM LEITÃO
Intervencionismo e criatividade no plano de Ciro (PÁGINA 20)
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O Estado de S. Paulo
Manchete: 27% dos investigados na Lava Jato declaram patrimônio menor
De 77 políticos envolvidos na operação e que tentam a reeleição, 21 registraram redução do valor dos bens; na outra ponta, 44 informaram aumento de patrimônio
Levantamento feito pelo Estado com base nos dados informados pelos candidatos ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) mostra que, de 77 políticos que figuram como investigados na Lava Jato e tentam novo mandato, 21 registraram redução do valor total de seus bens em relação a eleições anteriores. Destes, oito informaram queda de mais da metade das cifras declaradas. Na outra ponta, 44 políticos declararam aumento de patrimônio, sendo que quase a metade apresentou valores nominais pelo menos 50% maiores. Em 12 casos, não houve variação. Foram considerados apenas valores nominais. As explicações para ampliação ou queda nos valores dos bens declarados são diversas e incluem crise econômica, recebimento de herança, venda de imóveis, divórcio e dívida por empréstimo bancário. Para a Receita Federal, movimentações significativas no patrimônio podem ser indício de irregularidades. (POLÍTICA / PÁG. A4)
Doações para campanha
Henrique Meirelles (MDB) doou R$ 20 milhões para a própria campanha, maior repasse de pessoas físicas até agora. Seu partido é o que mais registrou movimentações financeiras, com R$ 230,9 milhões. PÁG. A6
Câmara cassa mandato de Maluf
A Mesa Diretora da Câmara cassou ontem, por unanimidade, o mandato do deputado Paulo Maluf (PP-SP). Não cabe mais recurso. Ele foi condenado pelo STF, em 2017, a 7 anos, 9 meses e 10 dias de prisão por lavagem de dinheiro quando esteve à frente da Prefeitura de SP, entre 1993 e 1996, e cumpre prisão domiciliar. A defesa deve questionar a decisão no Supremo. (PÁG. A11)
Ampliação dos saques do PIS/Pasep dá alento à economia
A ampliação dos saques do PIS/Pasep deu fôlego à economia em julho, com a expectativa de um aquecimento no consumo puxando até um aumento da produção industrial. Cerca de 23 milhões de pessoas têm direito a sacar R$ 17,3 bilhões até 28 de setembro. Mas a sustentabilidade do crescimento é considerada incerta por causa do cenário eleitoral. (ECONOMIA / PÁGS. B1 e B3)
País cria 47,3 mil vagas em julho
O País criou 47,3 mil empregos com carteira assinada em julho, um resultado que surpreendeu analistas. É o melhor número para o mês em seis anos. O agronegócio liderou as contratações. (ECONOMIA / PÁG. B4)
Crise em Roraima divide ‘cidades-irmãs’
Apenas uma rodovia separa Pacaraima, em Roraima, de Santa Elena de Uairén, na Venezuela. Ali, o trânsito é livre e a chegada de imigrantes do país vizinho divide os moradores da cidade brasileira, relata Felipe Resk. (METRÓPOLE / PÁG. A18)
Joesley terá de pagar R$ 300 mil a Temer (POLÍTICA / PÁG. A11)
Cade aumenta a vigilância a bancos (ECONOMIA / PÁG. B11)
Colunistas
William Waack
O preço a pagar por partidos fracos e sem plataformas verdadeiramente “políticas” são a dúvida e a imprevisibilidade. (POLÍTICA / PÁG. A6)
Celso Ming
A solução não é acabar com as agências reguladoras, mas reconduzi- las ao cumprimento de sua verdadeira função. (ECONOMIA / PÁG. B2)
Notas & Informações
Mistificação
Era mesmo necessário que alguém da estatura de FHC, reconhecido internacionalmente, viesse a público manifestar seu repúdio mais veemente contra essa campanha de desinformação e má-fé da máquina lulopetista. (PÁG. A3)
Um cartel na pauta do STF
O tabelamento do frete rodoviário, uma violação das normas da concorrência, será discutido em audiência pública no STF. (PÁG. A3)
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Folha de S. Paulo
Manchete: Apoio à presença do Exército no Rio cai 17 pontos em 10 meses
Tropas ainda são defendidas por 66%, diz pesquisa datafolha; intervenção federal registra 3ª morte de militar
A aprovação dos cariocas à presença do Exército nas ruas do Rio de Janeiro tem diminuído nos últimos meses, aponta pesquisa Datafolha. De março para cá, caiu de 76% para 66% o índice dos favoráveis à convocação dos militares para combater a violência. Em outubro de 2017, o apoio era de 83%. Os contrários são 27% agora — cinco meses atrás, eram 20%. A margem de erro da pesquisa é é de quatro pontos. O Exército está nas ruas do Rio desde julho de 2017, quando, diante da crise de segurança, o presidente Michel Temer deu poder de polícia aos militares no estado. A partir de fevereiro, coma nomeação do general Braga Netto como interventor, polícias, bombeiros e prisões ficaram sob comando federal. Nesta semana, três militares morreram a pós operação em favelas cariocas — dois na segunda (20) eu montem. Para pela mente a essa situação, o país tem destruído em massa armas apreendidas: 818 por dia. (Cotidiano B1 e B2)
Lula tem 60% em PE, sua terra natal; Bolsonaro lidera no DF em todos os cenários (Eleições 2018 A4)
Por unanimidade, mandato de Maluf é cassado na Câmara
A Mesa Diretora da Câmara dos Deputados cassou o mandato do deputado Paulo Maluf (PP-SP), atualmente em prisão domiciliar. A ação já havia sido determinada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Edson Fachin. A defesa de Maluf diz que a decisão cabe ao plenário. (Poder A13)
Editoriais
Lugar-comum
Sobre disputa eleitoral em SP, segundo o Datafolha.
Violência na fronteira
Acerca de tensão com a entrada de venezuelanos. (Opinião A2)
Ex-dirigente da CBF, Marin é condenado a 4 anos de prisão (Esporte B6).
Redação