Jornais do Brasil nesta segunda feira 01 de janeiro

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01 de janeiro de 2018

O Globo

Manchete : Reconstrução

Em Copacabana, público estimado em 3 milhões de cariocas e turistas celebra o novo ano com pedidos de mais segurança, empregos e um basta à corrupção

Cerca de três milhões de pessoas, a maior estimativa de público em 22 anos, celebraram a chegada de 2018 na Praia de Copacabana com uma palavra em mente: mudança. Em ano de eleições para presidente, governadores, senadores e deputados, brasileiros elegeram as prioridades para a reconstrução do Rio e do país, após três anos de crise: redução da violência, geração de empregos e um basta à corrupção. Sob uma superlua, a queima de fogos de 17 minutos foi a mais longa da história, parcialmente prejudicada pela fumaça dos explosivos, que encobriu parte do céu. Um forte cheiro de pólvora foi sentido por quem assistiu ao show. O policiamento nas ruas de acesso à praia foi elogiado, mas houve episódios de furto na areia. Iluminado com o azul e o branco das cores da bandeira do Estado do Rio, o Cristo foi espetáculo à parte. (PÁGINAS 6 a 11)

Cadê o WhatsApp?!

Com 1,3 bilhão de usuários, o WhatsApp ficou fora do ar por uma hora e meia em boa parte do mundo. O medo de não conseguir enviar mensagens e fotos na virada foi convertido em memes, que tomaram as redes sociais. (PÁGINA 18)

No fim do ano, bondades de meio bilhão na Saúde

No apagar das luzes de 2017, o ministro da Saúde, Ricardo Barros, liberou quase R$ 500 milhões, boa parte em emendas para seus “parceiros parlamentares”, como disse em redes sociais. O Diário Oficial de 30 de dezembro foi publicado com 74 páginas de portarias da Saúde que beneficiam centenas de cidades. As liberações também têm a função de agradar à base do presidente Temer. (PÁGINA 4)

Temer e seu ministério de ‘notáveis’

No início do seu último ano de mandato, o presidente Michel Temer apresenta um ministério bem diferente do que o prometido quando assumiu. Os “notáveis” deram espaço ao pragmatismo, com políticos do baixo clero, denunciados, além de ex-ministros que passaram a virada presos. (PÁGINA 3)

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O Estado de S. Paulo

Manchete : Operações militares no País triplicam desde 1990

Levantamento do Estado mostra aumento das ações das Forças Armadas no combate ao crime nas ruas

O uso de militares no combate ao crime organizado aumentou pelo menos três vezes nesta década na comparação com os anos 1990. O Estado analisou dados das Forças Armadas desde 1992, quando os militares ocuparam pela primeira vez uma cidade – o Rio – para garantir a segurança da Eco-92. Ao todo, foram 181 ações do Exército, da Marinha, da Aeronáutica e do Ministério da Defesa nos últimos 25 anos – a maioria de Garantia de Lei e da Ordem. Se nos anos 1990 o Exército era chamado para impedir a ação de saqueadores e bandidos durante as greves de policiais, hoje é convocado até para revistas em presídios. Documentos das Forças Armadas alertam para os riscos de seu emprego no combate ao crime. O ministro da Defesa, Raul Jungmann, afirma que o modelo de ocupação de uma área pelo Exército está encerrado, ao menos na atual gestão, e as Forças Armadas continuarão a atuar “sob demanda”. (METRÓPOLE / PÁGS. A8 e A9)

Crime organizado é o maior problema

O crime organizado foi o principal “agente perturbador da ordem” nas ações realizadas pelos militares, segundo dados compilados pelo Estado, respondendo por 25,9% do total. Em seguida, vêm a ameaça terrorista, com 23,2%, as greves de policiais e caminhoneiros (16,5%) e as manifestações (7,1%). (PÁG. A8)

Escândalos e virada à direita marcarão ano eleitoral na AL

As eleições de 2018 em vários países de peso da América Latina, como Brasil, Colômbia, México e Venezuela, deverão ocorrer sob a influência de escândalos de corrupção, de forças de fora da política tradicional e de uma eventual guinada do eleitorado à direita. “Há impaciência dos eleitores”, diz Fiona Mackie, diretora de América Latina da Economist Intelligence Unit (EIU). “Eles estão cansados.” (INTERNACIONAL / PÁG. A6)

CPFL se prepara para investir R$ 10 bilhões (ECONOMIA / PÁG. B1)

Coluna do Estadão

Partido grande quer barrar fundo na eleição

Os grandes partidos poderão fazer uma consulta ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para tentar barrar o uso de recursos do fundo partidário na campanha deste ano. A justificativa é que eles têm de investir o dinheiro para pagar contas do dia a dia, enquanto os pequenos poupam para despejar na campanha de seus candidatos. (POLÍTICA / PÁG. A4)

Finanças pessoais

COM O PÉ NO RISCO E O OLHO NAS URNAS

O tombo da taxa básica de juros para 7% ao ano continuará a desafiar os investidores em 2018. A migração para aplicações de risco, como os fundos multimercados e a Bolsa, iniciada em 2017, deverá se acentuar. Mas, com as incertezas típicas de anos eleitorais, os analistas recomendam cautela. “2018 vai ter muita turbulência para quem não gosta de fortes emoções”, diz Alan Ghani, da escola de negócios Saint Paul. (ECONOMIA / PÁGS. B4 e B5)

Cida Damasco

O discurso de “aproveitar” a impopularidade e apenas deixar legado foi abandonado. (ECONOMIA / PÁG. B3)

Lúcia Guimarães

O destino político do Brasil e dos EUA depende como nunca do ecossistema digital. (CADERNO2 / PÁG. C5)

Notas&Informações

Agora, o desafio fiscal de 2018

Os primeiros obstáculos importantes à gestão eficiente das contas públicas em 2018 estão localizados no Legislativo e no Judiciário.
(PÁG. A3)

A Constituição no STF

As ações contra a reforma trabalhista postulam que o STF crie uma outra Constituição. (PÁG. A3)

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Folha de S. Paulo

Manchete : Dois em cada três latinos terão novo governo em 2018

Com rumos díspares, países da região realizarão pleitos neste ano, sem promessa de ondas de esquerda ou direita

Cerca de 425 milhões de latino-americanos, ou 2 de cada 3 habitantes da região, se preparam para a transição de governos em 2018.

Além do Chile, que já elegeu o centro-direitista Sebastián Pinera para substituir em março a centro-esquerdista Michelle Bachelet, outras 3 das 5 maiores economias da região irão às urnas — a Argentina ê exceção.

México e Colômbia — onde não há reeleição —, além do Brasil, elegerão seus novos presidentes. Importante parceiro comercial brasileiro no Mercosul, o Paraguai decidirá se manterá ou não o tradicional Partido Colorado no comando do país.

Em Cuba, a renovação não virá das umas. O ditador Raúl Castro, 86, deve deixar o posto para Miguel Díaz-Canel, 57. Membro do Partido Comunista, ele se tomará o primeiro dirigente desde a Revolução de 1959 a não pertencer à família Castro. Na Venezuela, onde a tensão ê constante e a crise humanitária se agrava sob a ditadura de Nicolás Maduro, o calendário eleitoral também prevê um novo pleito.

Para o cientista político argentino Federico Merke, não há perspectiva de ondas de esquerda ou direita. “Vejo mais a disputa entre novo e velho, ideologia e pragmatismo”, afirma. (Mundo A9)

Eleitor de Bolsonaro é o mais ativo nas redes, diz Datafolha

Eleitores que dizem votar em Jair Bolsonaro para presidente compartilham mais notícias sobre política nas redes, segundo o Datafolha. Estão no WhatsApp 93% deles, e 43% disseminam conteúdo, ante 79% e 30% dos que preferem Lula. (Poder A6)

Com polarização, crescem confrontos em universidades

O polarizado ano de 2017 registrou vários embates nas universidades brasileiras, que incluíram confrontos em campi e ameaças de morte.

No geral, os incidentes giraram em torno de eventos sobre gênero e da exibição do documentário “O Jardim das Aflições”, acerca da obra do ideólogo conservador Olavo de Carvalho. (Cotidiano B1)

Tarifa branca de energia premiará economia nos horários de pico (Folhainvest A15)

Estudo indica falta de dieta adequada para pacientes em terapia intensiva (Ciência B4)

Editoriais

“Ano decisivo”, sobre perspectivas e riscos econômicos em 2018, e “A sombra do populismo”, acerca do avanço de partidos xenófobos na Europa. (Opinião A4).

Redação