Jornais do Brasil nesta segunda feira 03 de dezembro
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03 de dezembro de 2018
O Globo
Manchete: Acordo EUA-China deve afetar exportações do Brasil
Trump e Xi acertam trégua de 90 dias nas tensões tarifárias
A trégua de 90 dias na guerra comercial entre China e EUA traz alívio aos mercados, que temiam a escalada do conflito e o impacto na economia global. Os EUA se comprometem a não elevar tarifas em janeiro, e a China, a comprar mais produtos americanos. Para especialistas, o Brasil pode ser afetado, pois é concorrente dos EUA nas vendas de soja, milho e frango. (PÁGINA 15)
Novo governo planeja esvaziar 40 conselhos
Cerca de 40 conselhos de políticas públicas podem ter suas ações restritas no governo de Jair Bolsonaro. Segundo a equipe de transição, os grupos estão ‘‘aparelhados’’. Entidades já preparam um documento de aproximação com o Palácio do Planalto. (PÁGINA 4)
Estreantes ocuparão 80% da Esplanada
Dos 20 nomes indicados até agora para ministérios, 16 nunca exerceram funções de secretários estaduais ou municipais e 15 jamais foram do Legislativo. Aliados dizem que decisão é coerente com campanha. (PÁGINA 7)
Colunistas
FERNANDO GABEIRA
Incluir corruptos no indulto abriria abismo (PÁGINA 2)
ANTÔNIO GOIS
Jovens da América Latina querem estudar mais (PÁGINA 18)
Rio paga R$ 3 milhões em salários a 21 investigados
O governo do Rio paga todo mês R$ 3 milhões em vencimentos a 21 integrantes de seu primeiro escalão suspeitos de corrupção. O valor bancaria a folha de pagamento da Secretaria de Segurança. Advogados dizem que a manutenção dos salários durante investigação não fere a legislação. (PÁGINA 9)
O eleito com a taça na mão
Jair Bolsonaro assistiu à vitória do Palmeiras por 3 a 2 sobre o Vitória,na festa do título de campeão brasileiro para o time paulista. O presidente eleito viu o jogo de camarote e depois entregou a taça para os campeões,bateu continência para jogadores e deu até volta olímpica. Bolsonaro foi convidado pelo Palmeiras e autorizado pela CBF a participar da cerimônia no campo. (PÁGINA 5 e CADERNO DE ESPORTES)
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O Estado de S. Paulo
Manchete: ‘Bombas fiscais’ ameaçam governadores eleitos
Projetos de deputados de SP e outros três Estados, além do DF, podem onerar caixas em R$ 1,1 bi por ano
A dramática situação financeira dos Estados não impede deputados de armarem “bombas fiscais” para governadores que assumirão no dia 1.°. Em pelo menos quatro Estados e no Distrito Federal, tramitam nos Legislativos estaduais ou já foram aprovados após a eleição projetos que, somados, custarão R$ 1,1 bilhão por ano. Em Minas, a Assembleia Legislativa aprovou há 13 dias aumento para servidores com impacto anual de R$ 122,5 milhões. No mês passado, já havia sido aprovada transferência ao governo de dívida de R$ 100,7 milhões de fundações associadas à Universidade do Estado de Minas Gerais. No Rio Grande do Sul, proposta de reajuste salarial pode custar R$ 132 milhões por ano. Em Goiás, o Legislativo discute adoção do Orçamento Impositivo, que obriga o governador a executar emendas parlamentares. O impacto pode passar de R$ 300 milhões. Em São Paulo, o Orçamento Impositivo já existe e deputados querem dobrar seu valor. No Distrito Federal, contratação de planos de saúde e odontológicos pode custar R$ 40 milhões. (POLÍTICA / PÁG. A4)
Herança bilionária
João Doria herdará em São Paulo pacote de projetos de Parcerias Público- Privadas (PPPs) e concessões com capacidade para gerar mais de R$ 23 bilhões em investimentos a médio e longo prazos. (PÁG. A6)
Empresas trocam BNDES por emissões no mercado
Nos últimos cinco anos, empresas reduziram quase à metade a dependência por financiamentos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). É o que mostra levantamento feito pelo Centro de Estudos de Mercado de Capitais (Cemec). Com juros mais baixos e maior liquidez, as companhias estão substituindo empréstimos do banco de fomento por emissões de títulos e de ações nos mercados interno e externo. (ECONOMIA / PÁGS. B1 e B3)
Mãos na taça
Presidente eleito Jair Bolsonaro participa de festa palmeirense no Allianz após entregar troféu e medalhas aos jogadores pela conquista do Brasileirão; time encerrou campeonato vencendo o Vitória por 3 a 2. (PÁG. A20)
Varrição pode custar R$ 170 mi menos em SP
Após sete anos sem fazer licitação de varrição de ruas, São Paulo pode pagar R$ 171 milhões a menos por ano pelo serviço. Propostas apresentadas em nova concorrência equivalem a cerca de 20% do que a Prefeitura paga anualmente desde 2014, quando contrato acabou. A diferença chamou a atenção do Ministério Público. Para promotor, valores pagos podem ter sido superdimensionados. (METRÓPOLE / PÁG. A16)
Cida Damasco
Para que o otimismo persista e a confiança produza efeitos em consumo e investimento, Bolsonaro e sua turma têm de agir rápido. (ECONOMIA / PÁG. B5)
Notas & Informações
A ‘refundação’ do Brasil
Os bolsonaristas mais animados querem incluir o Brasil em uma espécie de “Internacional” da direita capitaneada por Donald Trump. Tal iniciativa em nada difere da antiga concertação bolivariana. (PÁG. A3)
Investimentos e tragédias
Crise fiscal legada pelo lulopetismo torna ainda mais difícil restaurar a capacidade de investimento do setor público. (PÁG. A3)
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Folha de S. Paulo
Manchete: Medicina da família tem 70% das vagas sem interessados
Em cinco anos, oferta de postos para residência médica na área cresceu 260%; remuneração e carreira são entraves
Aposta do programa Mais Médicos para atrair profissionais para as unidades de saúde, a residência em medicina de família tem atualmente quase 70% das vagas disponíveis ociosas. Em cinco anos, o número de postos para a especialidade, cuja principal função é prestar cuidados básicos de saúde e prevenir doenças em comunidades, cresceu mais de 260%. Apesar da ampliação, de 991 para 3.587 vagas, dados do Ministério da Educação revelam que a adesão a esse modelo ainda é baixa. Neste ano, só 33% foram preenchidas. Para especialistas, o problema ocorre devido à baixa remuneração e à pouca atratividade da carreira. Hoje, o país tem 6.000 especialistas em medicina da família, menos de 2% do total de médicos. Diante da falta de equipes nessa área, o Mais Médicos trouxe profissionais cubanos para atenuar o déficit, principalmente no interior do país. Em novembro, Cuba anunciou a saída do programa por divergir das condições impostas pelo presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), como revalidação do diploma e mudança na remuneração — os profissionais recebem só um quarto do salário. (Cotidiano B1)
Candidato à reeleição leva mais verba que novato
Dos 8.588 candidatos a deputado federal que disputaram a eleição deste ano, só 3.967 receberam recursos do fundo eleitoral. Ao todo, os partidos distribuíram R$ 794,2 milhões, sendo que 46% do valor foi repassado a 369 candidatos ã reeleição — uma média de R$ 1 milhão para cada um. (Poder A8)
No Brasil, tarifas são maior entrave para exportadoras (Mercado A22)
Vinicius Mota
Há outras terapias para a Previdência
As propostas para a Previdência visam alongar o período ativo dos trabalhadores. Há outras terapias, como termos menos jovens mortos, mais imigrantes e mais bebê. (Opinião A2)
Editoriais
Trégua pelo comércio
Sobre reunião do G20 e conflito entre EUA e China.
Terra do berimbau
Acerca de misto de temas na pasta da Cidadania. (Opinião A2).
Redação