Jornais do Brasil nesta segunda feira 04 de dezembro

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jornais04 de dezembro de 2017

O Globo

Manchete: Petrobras faz 1ª grande licitação após Lava-Jato

Serviços de R$ 3 bi devem gerar 3 mil vagas na área de Macaé

Estatal investirá em modernização de 75% das plataformas da Bacia de Campos

A Petrobras vai reformar 75% de suas plataformas na Bacia de Campos, um investimento de R$ 3 bilhões, na primeira grande contratação de serviços desde 2014, quando teve início a Operação Lava-Jato. A estimativa é que o investimento gere três mil empregos, principalmente na região de Macaé, onde foram fechados 40 mil postos com a crise na estatal, relatam RAMONA ORDOÑEZ e BRUNO ROSA. Dezenove empresas participam de concorrência para a manutenção em 25 dessas plataformas já em 2018. A modernização vai permitir aumentar a produção na Bacia de Campos, que perde espaço para o pré-sal da Bacia de Santos. (Pág. 13)

Na Saúde, a agonia do Hospital do Fundão

Com uma fila de 1.200 pacientes à espera de cirurgia, o Hospital Clementino Fraga Filho, da UFRJ, agoniza com a falta de recursos. Referência na formação de alunos e no atendimento de alta complexidade, a unidade está com parte dos serviços paralisada. Não há medicamentos nem material para tratar fraturas. A Defensoria Pública da União ameaça entrar com ação contra o Ministério da Educação e a universidade. (Pág. 5)

Governo intensifica negociação com base

Sem a garantia dos 308 votos para aprovar a reforma da Previdência, o governo intensificou as negociações com a base. Ontem, Temer participou de dois encontros, e haverá outra reunião esta semana. Para convencer os 320 deputados governistas, poderão ser negociados cargos de segundo escalão ocupados pelo PSDB. O Planalto quer votar o texto nos dias 13 e 20. (Pág. 15)

MPF no Rio reage à decisão de Gilmar

A Lava-Jato do Rio contestou a decisão do ministro do STF Gilmar Mendes de soltar os empresários de ônibus Jacob Barata Filho e Lélis Teixeira. Para procuradores, Dias Toffoli é quem deve decidir sobre a Operação Cadeia Velha. (Pág. 3)

Ricardo Noblat

O fator Lula

Preso ou solto, candidato ou não, o ex-presidente Lula será protagonista das próximas eleições. (Pág. 2)

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O Estado de S. Paulo

Manchete: 904 mil pessoas esperam por uma cirurgia no SUS

Demora pode chegar a 12 anos; Ministério da Saúde afirma que repassou verba extra para os Estados

Levantamento do Conselho Federal de Medicina mostra que 904 mil pessoas esperam por uma cirurgia considerada não urgente no Sistema Único de Saúde (SUS). O número – obtido por meio da Lei de Acesso à Informação – pode ser ainda maior, já que leva em conta dados de apenas 16 Estados e dez capitais. Cirurgias de catarata, correção de hérnia, retirada de vesícula e de amígdalas ou adenoide concentram quase metade dos pedidos. Pelo menos 750 estão na fila há mais de dez anos – na rede paulista, a espera chega a 12 anos. A demora pode agravar o estado do paciente. Na fila desde 2012 por causa de cálculo renal, a comerciária Ana Célia Gonçalves, por exemplo, agora terá de retirar um rim. O Ministério da Saúde diz que repassou verba extra aos Estados. (METRÓPOLE / PÁG. A14)

Ministros desrespeitam prazo de pedido de vista no STF

Apenas 18 dos 40 processos paralisados por pedido de vista este ano no Supremo Tribunal Federal foram devolvidos para julgamento. Os pedidos são feitos para que ministros tenham mais tempo para análise. O mais recente foi o de Dias Toffoli, no caso do foro privilegiado. Alexandre de Moraes é o recordista, com nove pedidos. Regimento prevê devolução em duas semanas, mas prazo nem sempre é respeitado. (POLÍTICA / PÁG. A4)

Siemens negocia acordo de R$ 1 bi com Promotoria

A Siemens negocia com o Ministério Público Estadual pagamento de R$ 1 bilhão em troca de benefícios em ações movidas contra a empresa por irregularidades em licitações de Metrô e CPTM. Acordo, porém, divide a Promotoria. Uma ala não aceita a resistência da multinacional em delatar políticos e agentes públicos. (POLÍTICA / PÁG. A6)

Temer faz apelo por aprovação da Previdência

Michel Temer fez apelo a presidentes de partidos da base aliada pela aprovação da reforma da Previdência. O governo não tem os 308 votos necessários para passar a proposta na Câmara e avalia que, se não for votada até dia 15, será quase impossível aprová-la em 2018. (ECONOMIA / PÁG. B5)

Usiminas reage e reabre alto-forno (Economia / Pág. B1)

Cida Damasco

Economia segue trilha da retomada, mas ainda não convence a população. (ECONOMIA / PÁG. B8)

Notas & Informações

Consumo e indústria na frente

Apesar das tensões em Brasília e da resistência política a medidas na área fiscal, a economia se afasta da recessão. (PÁG. A3)

Investir nos professores

No Brasil, o trabalho docente feito de forma exemplar não traz nenhum ganho salarial diferenciado. (PÁG. A3)

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Folha de S. Paulo

Manchete: Meirelles afirma que governo terá candidato

Nome do Planalto não será o de Geraldo Alckmin, diz ministro em entrevista

O Planalto terá seu candidato em 2018 e não será Geraldo Alckmin, afirma o ministro Henrique Meirelles em entrevista à Folha. Isso por faltar “comprometimento claro” do PSDB com as reformas, diz, em sua primeira avaliação assertiva sobre as eleições. Caso decida pela própria candidatura, o ministro de Temer declara que defenderá “o legado do governo”. O baixo percentual —de atê 2%— que seu nome atinge nas intenções de voto na pesquisa Datafolha reflete, segundo Meirelles, o fato de ele não estarem campanha. Para o ministro, quando o resultado de políticas impopulares como o teto de gastos e a reforma trabalhista ficar evidente para a população , vai haver a oportunidade um candidato “com credibilidade” mostrar que o crescimento econômico e a renda vêm desses projetos. A polarização entre Lula e Bolsonaro tem um “teto de crescimento”, avalia Meirelles. De acordo com ele, políticas já fracassadas não prevalecerão no próximo pleito. “A grande maioria ainda aguarda um candidato que não tenha posições extremadas.” (Entrevista da 2ª A11)

Russomanno lidera disputa em SP, segundo Datafolha

Enquanto os nomes que disputarão o governo de São Paulo em 2018 não são definidos, o candidato a prefeito de 2016 Celso Russomanno (PRB) sai na frente nas intenções devoto, com João Doria (PSDB) em segundo, de acordo com o Datafolha. O deputado, que ficou em terceiro no pleito municipal, tem 25%, e o tucano, 19%. Paulo Skaf (PMDB), presidente da Fiesp, atinge 13%. A gestão Geraldo Alckmin é bem avaliada por 34%, regular para 38% e ruim ou péssima para 25%. (Poder A4)

Ações da BR Distribuidora atraem pequenos investidores (A15)

Editoriais

Leia “Gargalos do Supremo”, sobre morosidade dos processos da Lava Jato, e “Nas asas do Estado”, acerca de obstáculos políticos às privatizações. (Opinião A2).

Redação